Tratamento de água oleosa por eletrofloculação
Autor: | GOBBI, L. C. A. |
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Rok vydání: | 2016 |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFESUniversidade Federal do Espírito SantoUFES. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-08-29T15:39:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6753_LorenaGobbi.pdf: 2085706 bytes, checksum: e24ca6cc6c57dfa0b53809e7ae2e04d6 (MD5) Previous issue date: 2013-08-19 A técnica de eletrofloculação foi utilizada empregando-se eletrodos de alumínio para separar o óleo da água oleosa sintética contendo uma concentração média de 200 ppm de óleo cru. Para avaliar a sua viabilidade, foram determinados os percentuais de remoção de demanda química de oxigênio (DQO) e óleos e graxas totais (TOG), a concentração de sólidos totais, voláteis e fixos, a condutividade elétrica, o pH, a acidez e a alcalinidade total das amostras do efluente oleoso ao longo do tratamento. Estimou-se, também, o custo energético e operacional para o desenvolvimento da técnica. Neste trabalho construiu-se um reator eletrolítico, de bancada, com capacidade de 4 litros. Em seu interior, eletrodos de alumínio em arranjo paralelo foram conectados a uma placa alternadora de polaridade e a uma fonte de corrente contínua. Testes preliminares foram realizados para definir a melhor relação área do eletrodo por volume de efluente quanto à remoção de DQO. A partir destes testes, fixou-se o maior eletrodo (13,0 X 6,5 X 0,2 cm) por ter apresentado a melhor condição (cerca de 90%). Nos resultados foram verificados: aumento do pH; a condutividade elétrica e a concentração de sólidos apresentaram valores próximos durante o tratamento; a média percentual de remoção de TOG foi de 96%, enquanto que a de DQO foi de 81%. No fim da eletrólise, o efluente resultante ficou qualitativamente transparente. A análise estatística para condutividade elétrica e concentração de sólidos totais mostrou que estas dependem significativamente da concentração de eletrólito no meio (NaCl). Para a DQO e o TOG, somente a distância entre os eletrodos foi o fator significativo. Já a variação de pH inicial não apresentou significância em relação as variáveis analisadas. Quanto ao custo energético, a técnica de eletrofloculação apresentou, em média R$ 0,32/m3, um consumo do eletrodo de 0,60 g.e um custo operacional R$ 3,41/m3. Frente aos resultados, constatou-se que é possível utilizar a técnica de eletrofloculação no tratamento de água oleosa devido aos valores técnico-econômico satisfatórios, comparados com a literatura. |
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