A INIBIÇÃO DA DPP-4 PREVINE A DISFUNÇÃO VASCULAR INDUZIDA PELA HIPERATIVIDADE Β-ADRENÉRGICA
Autor: | OLIVEIRA, B. C. |
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Rok vydání: | 2018 |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFESUniversidade Federal do Espírito SantoUFES. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2018-09-21T14:07:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12458_Dissertação Bruna Coelho de Oliveira20180919-85728.pdf: 4466234 bytes, checksum: 59487b7a5ced372f318746f8c8099510 (MD5) Previous issue date: 2018-08-10 O aumento da atividade simpática está envolvido com a gênese e a manutenção de estados patológicos que acometem o sistema cardiovascular. A hiperatividade β-adrenérgica induz a formação de fatores inflamatórios locais no tecido vascular, levando a uma disfunção vascular. Uma possível estratégia farmacológica de controlar a lesão vascular pelo processo inflamatório é inibindo a enzima dipeptidil peptidase 4. Os inibidores da DPP-4 são da classe de fármacos utilizados para tratamento do diabetes mellitus tipo 2, por aumentar a meia-vida do GLP-1 e melhorar o controle glicêmico. Objetivamos testar a hipótese de que o inibidor de DPP-4 reverte a disfunção vascular e atenua o processo inflamatório causado pela hiperatividade β-adrenérgica. Foram utilizados ratos Wistar (Rattus norvegicus), machos, pesando entre 300 à 350g. Os animais foram separados aleatoriamente em três grupos experimentais: grupo veículo (VHC), grupo isoproterenol (agonista β-adrenérgico não seletivo) (ISO) e grupo isoproterenol mais sitagliptina (inibidor da enzima DPP-4) (ISO+SITA). Foi utilizada linhagem de células endoteliais de veia umbilical humana (EAhy.926) e células musculares lisas vasculares primárias (CMLV), obtidas pelo método de explante da aorta torácica de ratos wistar. Mostramos nos nossos resultados que o isoproterenol causou hipertrofia cardíaca de 28% e a sitagliptina não foi capaz de prevenir essa resposta. Não houve alteração na função cardiorrespiratória. A inibição da DPP-4 foi capaz de prevenir o aumento da resposta contrátil à fenilefrina, além disso preveniu a disfunção endotelial causada pelo isoproterenol na reatividade vascular, observada pela remoção mecânica do endotélio. O tratamento crônico com isoproterenol não alterou a atividade da DPP-4, porém aumentou a expressão de RNAm das citocinas próinflamatórias IL-1β (86%), IL-6 (45%) e MCP-1 (84%) na aorta, enquanto a sitagliptina reduziu para o nível basal. In vitro, o isoproterenol não alterou a atividade da DPP-4 e a expressão das citocinas inflamatórias nas CMLV, mas aumentou a atividade da DPP-4 e citocinas inflamatórias nas células endoteliais (IL-1β, 49%; IL- 6, 39%; MCP-1, 43%) e a sitagliptina reduziu para o nível basal. Em conclusão, nosso estudo demonstrou que a inibição da DPP-4 pela sitagliptina melhora a disfunção vascular e atenua significativamente a inflamação endotelial em um modelo experimental de hiperatividade β-adrenérgica. |
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