Inadimplência de dívida soberana em modelo de equilíbrio geral com credores heterogêneos
Autor: | Souza, Tiago Carvalho Machado de |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional do FGVFundação Getulio VargasFGV. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Tiago Carvalho Machado de Souza (tiagocmsouza@gmail.com) on 2012-11-21T16:28:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Final.pdf: 587362 bytes, checksum: 312dd8e46588bdfe865a9741fdd287c1 (MD5) Approved for entry into archive by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2012-12-20T18:29:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Final.pdf: 587362 bytes, checksum: 312dd8e46588bdfe865a9741fdd287c1 (MD5) Made available in DSpace on 2012-12-20T18:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Final.pdf: 587362 bytes, checksum: 312dd8e46588bdfe865a9741fdd287c1 (MD5) Previous issue date: 2012-09-19 This paper provides a general equilibrium model of sovereign default with agents' heterogeneity, but without banking or foreign sectors. The heterogeneity is due to different kinds of consumers in the economy with distinct wealth shocks (but identical in other aspects) and the government, which decides whether or not to default, considers these agents differently in its welfare function. The intuition is that the default decision may be related to the bonds' owners (the distribution among agents) and not only the total resources borrowed or the economic activity. This approach matches empirical evidence which found a negative, though surprisingly weak, relationship between economic output and default. It also sheds light on other aspects that might influence the default decision, such as the existence and operation of secondary markets of public bonds. Este artigo propõe um modelo de equilíbrio geral com inadimplência de dívida soberana (default soberano), sem setor bancário ou setor externo, em que há heterogeneidade dos agentes da economia. Essa heterogeneidade surge a partir da existência de dois tipos de consumidores com choques de riqueza distintos (mas idênticos em outros aspectos) e o governo, que toma decisão de default, pondera esses agentes de maneira distinta na função de bem-estar. O principal motivador dessa ideia vem da intuição de que a decisão de um país não cumprir com as suas obrigações de dívida pode estar ligada não somente ao valor de face dos títulos emitidos ou à situação econômica, mas também a quem detêm esses títulos (sua distribuição entre agentes). Essa abordagem permitiu que se reproduzissem comportamentos já identificados em estudos empíricos presentes na literatura, os quais encontraram uma relação negativa, porém surpreendentemente fraca, entre moratória da dívida e atividade econômica e lança luz sobre aspectos importantes que podem influenciar a decisão de default, como funcionamento de mercados secundários de títulos públicos. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
Externí odkaz: |