Impacto do estresse térmico e de CO2 no crescimento inicial e na fisiologia do meloeiro
Autor: | Carvalho, Cristhyan Alexandre Carcia de |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoUFERSA. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-08-12T19:18:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristhyanAGC_TESE.pdf: 2158176 bytes, checksum: f755e84c9ed7d1a46f3c72723b738900 (MD5) Previous issue date: 2015-01-16 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior The survey was conducted in Embrapa tropical agribusiness, in Fortaleza, Ceará, and divided into three separate experiments carried out to evaluate the effects caused by heat stress (Experiments I and II) and by combining temperature and high CO2 concentration (Experiment III) on the growth, physiology, biochemistry and flowering hybrid yellow melon "Goldex" grown in the greenhouse. In all three experiments, the design was completely randomized, the two first were made up of 4 treatments and 8 repetitions and the third was in a 2x2 factorial design with 8 replications. In the experiments I and II, plants were placed in germination chambers with different temperatures (30, 34, 38 and 42 °C), simulating a heat stress. However, in the second experiment, the plants were removed from the chambers at 18 DAT and forwarded to a greenhouse up reaching the flowering phase. In the experiment III, the plants were placed in germination chambers and subjected to treatment 34 °C; 34 °C+900 ppm CO2; 42 °C and 42 °C+900 ppm CO2. In the first experiment, it was found in most of the variables that at least one assessment showed significant differences between treatments, which is not observed for stem diameter and fructose. Plant height, leaf number (NF), leaf area (LA), sucrose and fresh and dry shoot and root (MFA, MSA, MFR and MSR) were negatively impacted by temperature 42 °C. For chlorophyll and gas exchange, despite significant differences between treatments of positive or negative trends, were observed variables. Glucose was positively influenced by the temperatures of 38 and 42°C. In the second trial, there was no significant difference between treatments in the variables except the stem diameter. Plant height, NC, AF and fresh and dry shoot and root mass were negatively impacted by a temperature of 42 °C. Chlorophyll and gas exchange showed significant differences between treatments, however, there was no trend, positive or negative, of the variables in the time periods. The flowering was influenced by the treatments, because of the higher temperature, the later the beginning of this phase is observed. In the experiment III, plant height and stem diameter at 7; 14 e 23 DAT significant differences between the temperatures, concentrations of CO2 and interaction entres them, however, the same result was observed on analysis at 0 DAT fact also checked for the trunk diameter at 23 different concentrations in the DAT CO2. NF to 14 e 23 DAT and the AF and fresh and dry shoot were significantly influenced by factors and interaction entres them. Chlorophyll revealed significant differences only between the temperatures at 7 DAT. Already 14 DAT, there were no significant differences of the factors and interaction between them, at 23 DAT significant differences existed in temperatures and interaction of temperature and CO2. Gas exchange were not affected by temperature, and no interaction between factors at 14 DAT, still the same resource, the CO2 enrichment decreased gs and Ci/Cref not influencing the A and E. Have at 21 DAT, the responses were quite different, and the gas and suffered the effects of temperature, CO2 and the interaction between them. While for Ci/Cref and A were not observed significant effects of the factors nor its interaction with the exception of the increase in the in plants under elevated temperature with or without enrichment of CO2, an effect that was also observed in the gas and the leaves and subjected to 42 ºC + 900 ppm de CO2. The Fv/Fm and F0 were influenced only by temperature. Already Fm and qP suffered no effects of the factors nor the interaction between them. The qN showed significant differences for both factors, with no significant effect only the interaction between them. The ETR was affected by concentrations of CO2 and interaction of temperature and CO2. It follows that the melon subjected to high temperatures (38 and 42 °C) up to 24 days after transplanting showed lower growth. This fact was also observed when plants were subjected to initial thermal stress with 42 °C temperature, with a negative effect also on flowering, slowing within 10 days compared to the temperature of 30 °C. The melon showed further growth in plants under the combination of 34 °C+900 ppm CO2 and lower under high temperature, enriched or not CO2. Most physiological analysis of gas exchange and chlorophyll fluorescence were not affected by treatments A pesquisa foi realizada na Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza, Ceará, e dividida em três experimentos distintos que tiveram como objetivos avaliar os efeitos causados pelo estresse térmico (Experimentos I e II) e pela combinação temperatura e elevada concentração de CO2 (Experimento III) no crescimento inicial, fisiologia, bioquímica e florescimento do meloeiro amarelo híbrido Goldex cultivados em casa de vegetação. Em todos os três experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado; os dois primeiros foram constituídos de 4 tratamentos e 8 repetições e o terceiro foi em esquema fatorial 2x2 com 8 repetições. Nos experimentos I e II, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação com diferentes temperaturas (30; 34; 38 e 42 ºC), simulando um estresse térmico. Porém, no experimento II as plantas foram retiradas das câmaras aos 18 DAT e encaminhadas para casa de vegetação até tingirem a fase de florescimento. No experimento III, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação e submetidas aos tratamentos 34 ºC; 34 ºC + 900 ppm de CO2;42 ºC e 42 ºC + 900 ppm de CO2. No experimento I, verificou-se na maioria das variáveis que pelo menos uma avaliação apresentava diferenças significativas entre os tratamentos, fato este não observado para o diâmetro do caule e frutose.Altura da planta, número de folhas (NF), área foliar (AF), sacarose e massa fresca e seca de parte aérea e raiz (MFA, MSA, MFR e MSR) foram influenciados negativamente pela temperatura 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas, apesar das diferenças significativas entre os tratamentos, não foram observadas tendências positiva ou negativa das variáveis. A glicose foi influenciada positivamente pelas temperaturas de 38 e 42 ºC. No experimento II, houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis, exceto o diâmetro do caule. Altura da planta, NF, AF e massa fresca e seca de parte aérea e raiz foram influenciados negativamente pela temperatura de 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, no entanto, não se observou tendência, positiva ou negativa, das variáveis nos tempos avaliados. O florescimento foi influenciado pelos tratamentos, pois quanto maior a temperatura, mais tardiamente é observado o início desta fase. No experimento III, a altura das plantas e o diâmetro do caule aos 7; 14 e 23 DAT apresentaram diferenças significativas entre as temperaturas, concentrações de CO2 e interação entres eles, no entanto, o mesmo resultado não foi observado na análise aos 0 DAT, fato também verificado para o diâmetro do caule aos 23 DAT nas diferentes concentrações de CO2. O NF aos 14 e 23 DAT e a AF e massas fresca e seca de parte aérea foram influenciadas significativamente pelos fatores e interação entres eles. A clorofila revelou diferenças significativas apenas entre as temperaturasaos 7 DAT. Já aos 14 DAT houve diferenças significativas dos fatores e interação entre eles, aos 23 DAT as diferenças significativas existiram nas temperaturas e interação temperatura e CO2. As trocas gasosas não foram influenciadas pelas temperaturas e nem pela interação entre os fatores aos 14 DAT, ainda na mesma avaliação, o enriquecimento de CO2 diminuiu a gs e a razão Ci/Cref não influenciando a A e E. Já aos 21 DAT, as respostas foram bem divergentes, a gs e a E sofreram efeitos da temperatura, do CO2 e da interação entre eles, ao passo que para a razão Ci/Cref e para A, não foram observados efeitos significativos dos fatores e nem de sua interação, com exceção do aumento da A nas plantas submetidas a elevada temperatura com ou sem enriquecimento de CO2, efeito que também foi observado na gs e E das folhas submetidas a 42 ºC + 900 ppm de CO2. A Fv/Fme a F0 foram influenciadas apenas pelas temperaturas. Já a Fm e a qP não sofreram efeitos dos fatores e nem da interação entre eles. A qN apresentou diferenças significativas para ambos os fatores, não apresentando efeito apenas da interação entre eles. A ETR foi influenciada significativamente apenas pelas concentrações de CO2 e interação temperatura e CO2. Conclui-se que o meloeiro submetido a elevadas temperaturas (38 e 42 ºC) até os 24 dias após o transplantio apresentaram menor crescimento, fato que também foi verificado quando as plantas foram submetidas a estresse térmico inicial com temperatura de 42 ºC, com efeito negativo também no florescimento, retardando em até 10 dias na comparação com a temperatura de 30 ºC. O meloeiro apresentou ainda maior crescimento nas plantas submetidas à combinação de 34 ºC + 900 ppm de CO2 e menor sob elevada temperatura, enriquecida ou não de CO2. Já as análises fisiológicas de trocas gasosas e de fluorescência da clorofila, em sua maioria, não foram influenciadas pelos tratamentos |
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