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A indústria aeronáutica utiliza dezenas de ligas metálicas na fabricação de aeronaves e seus equipamentos, que necessitam estreitos e restritos padrões de segurança e confiabilidade, onde se incluem os da fragilização pelo hidrogênio. O presente trabalho avalia a resistência mecânica do aço AMS 6414 (ABNT - 4340), largamente utilizado na fabricação de trens de aterrissagem. Os corpos-de-prova são confeccionados segundo as normas ASTM-E-8 e ASTM F-519, sendo 50% com entalhe e 50% seu entalhe.O material é tratado para uma dureza de 50,5 a 53,0 HRC (alta resistência). Após tratamento térmico, é submetido à aplicação de cromo duro convencional e cádmio LHE ("Low Hydrogen Embrittlement"), desidrogenação em forno convencional.São levantadas as curvas de resistência à ruptura do aço, utilizando-se tempos de desidrogenação de 8, 12, 16, 19 e 23 horas, à temperatura de 190 5C (devido ao fato de ser a temperatura mais utilizada para este processo na indústria aeronáutica). Os resultados obtidos apontam para perda de resistência mecânica pela possível fragilização pelo hidrogênio, mas também por fadiga térmica do material em determinados intervalos de tempo e temperatura, para o processo de cromo duro.O processo de cádmio LHE apresenta perda de resistência mecânica somente por fragilização provocada pelo hidrogênio. Analisando-se os resultados deste trabalho com os obtidos da literatura (com dureza mais baixa e em ensaio de fadiga por flexão rotativa), conclui-se que os ciclos de produção podem ser reduzidos, mantendo-se o mesmo grau de confiabilidade praticado atualmente. |