DIEU ET L´ÊTRE HUMAIN: RIVALITÉ OU SOLIDARITÉ?
Autor: | CARLOS HENRIQUE MENDITTI |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2003 |
Zdroj: | Repositório Institucional da PUC_RIOPontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPUC_RIO. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Dans O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, écrivain potuguais, donne lidée dune rivalité entre Dieu et lêtre humain. Jésus y est présenté comme humain jusque dans la propension au péché. En tant que personne, il en vient à perdre les caractéristiques de son humanité dans la mesure ou il se voit privé de son livre arbitre et où sa vie perd toute valeur aux yeux de Dieu. L homme Jésus est obligatoirement conduit par Dieu à mourir sur la croix. Comme fils de Dieu, Jésus est obligé d assumer une mission contre sa volonté: faire reconnaître sa filiation divine et mourir crucificié comme tel pour que Dieu puisse devenir un dieu universel (catholique). Dieu est représenté dote dun pouvoir tyrannique préoccupé seulement de ses seuls interêts. La relation entre Dieu et Jésus est conflictive. Il sagit dune relation d´interêts opposés, une relation entre seigneur et esclave. Andrés Torres Queiruga, dans sa réflexion théologique, cherche à démonter le mal-entendu, qui depuis les débuts de la modernité, conduit a percevoir Dieu comme rival de lêtre humain. Pour lui, Dieu est laffirmation de la personne humaine, car son plus grand interêt cest justement la réalisation de lhumain. Les idées de création pour amour et de Dieu comme Anti-mal cherchent à confirmer cette intuition. La théologie de A. Torres Queiruga nous donne la possibilité de répondre à laccusation fondamentale de José Saramago au sujet de la déshumanisation que Dieu cause à lêtre humain. La relation entre Dieu et Jésus inventée par José Saramago perd son sens devant les fondements de la théologie de A.Torres Queiruga et de toute la foi chrétienne, à savoir, la relation entre Jésus et Dieu de la révélation biblique chrétienne. Le Jésus biblique, au contraire du Jésus fictif, fait lexpérience humanisante de Dieu, car il perçoit que Dieu est Père Abbá, amour infini. La vérité observée par A.Torres Queiruga est d´un Dieu qui se préoccupe fondamentalement, non pas de lui-même, mais de la personne humaine et de sa réalisation. Dieu est notre grand compagnon. José Saramago, escritor português, em O Evangelho Segundo Jesus Cristo apresenta a idéia de rivalidade entre Deus e o ser humano. Jesus, concebido como humano até na pecabilidade, é descaracterizado em sua humanidade como pessoa, devido à supressão de sua liberdade e à desvalorização de sua vida por Deus. O humano Jesus é conduzido por Deus forçosamente à morte na cruz. Como filho de Deus, Jesus é obrigado a assumir uma missão contra a sua vontade: fazer-se reconhecer em sua filiação divina e morrer crucificado como tal para que Deus possa se tornar um deus universal (católico). Deus é apresentado como um poder tirânico preocupado somente com seus interesses. A relação entre Deus e Jesus é conflituosa. É uma relação de interesses opostos; uma relação entre senhor e escravo. Andrés Torres Queiruga, ao contrário do autor português, preocupa-se, em sua reflexão teológica, em romper o mal- entendido que, desde o início da modernidade, levou Deus a ser percebido como rival do ser humano. Para ele, Deus é afirmação da pessoa humana, pois seu interesse maior é a realização do humano. As idéias de criação por amor e de Deus como antimal procuram confirmar essa intuição. A teologia de Andrés Torres Queiruga nos possibilita responder a acusação fundamental de José Saramago a respeito da desumanização que Deus engendra no ser humano. A relação entre Deus e Jesus inventada por José Saramago carece de sentido diante do fundamento da teologia de Torres Queiruga e de toda a fé cristã, a saber, a relação entre Jesus e Deus da revelação bíblico-cristã. O Jesus bíblico, ao contrário do Jesus fictício, faz uma experiência humanizante de Deus, pois percebe que Deus é Abbá de amor infinito. A verdade apontada por Torres Queiruga é a de que Deus se preocupa fundamentalmente não consigo mesmo, mas com a pessoa humana e com sua realização. Deus é o nosso grande companheiro. |
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