CROSSING BORDERS AND BODIES: THE SECURITIZATION OF AFRICAN MIGRATION IN ISRAEL

Autor: HIGOR HEBERT FRANCA DA CUNHA
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Zdroj: Repositório Institucional da PUC_RIOPontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPUC_RIO.
Druh dokumentu: masterThesis
Popis: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR
PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO
PROGRAMA DE EXCELENCIA ACADEMICA
Esta pesquisa visa a analisar os processos de criminalização da migração africana em Israel, a partir do estudo das políticas do atual governo do primeiro-ministro Benjamin Nentanyahu, eleito em 2009 e no poder até os dias em que essa pesquisa foi escrita, em 2017. Defende-se que o Estado de Israel, constituído sob os conceitos estruturais de nação, diferença e fronteira, em tempos de crises e de exacerbação de discursos identitários e de pertencimento, eleva estas características no intuito de reforçar Israel como o lar e o propósito de existência do povo Judeu, criminalizando e despolitizando todo aquele outro entendido como ameaça. Entre os outros, destacam-se os migrantes africanos, foco deste trabalho, rotulados de ilegais – ou de acordo com os próprios discursos políticos israelenses, the infiltrators. Entendidos como uma ameaça que desestruturaria a identidade política (Estado), os migrantes seriam o reflexo de um sistema desigual e não-universal – porém dito como internacional e democrático -, que necessita reforçar-se a todo o momento como uma instituição sólida que protege os seus cidadãos e a sua identidade – em outras palavras, a sua razão de existência. Desta forma, esta dissertação tem como objetivo explorar o processo de criminalização da migração africana, alimentado pelo governo israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, como manifestação de processos estruturais de reificação de diferenças e práticas de afirmação de identidade nacional inerentes ao funcionamento do sistema internacional de Estados.
This research aims to trace the criminalization of African migration into Israel, taking as a case study the immigration policies adopted by Prime Minister Benjamin Netanyahu, elected in 2009. It will be argued that the State of Israel, built under the structural concepts of nation, difference and borders, in times of crisis and exacerbation of identity speeches, would raise these fundamental characteristics aiming to reinforce Israel as the homeland and the purpose of the Jewish people, criminalizing and depoliticizing all others seen as a menace to this process. Among the others, the thesis highlights the condition of African migrants, labeled illegal – or according to Israelis politicians, the infiltrators. Seen as a menace whom would deconstruct the political identity (the State), the migrants would be the reflection of a uneven and non-democratic system, nevertheless expressed as universal and democratic, which needs to reinforce itself as an solid institution which protects its citizens and its identity – in other words, it s purpose of existence. Therefore, this work aims to research: how the processes of criminalization of the African migration by the Israeli government of Prime-minister Benjamin Netanyahu might reflect the uneven and structural processes inherent of the international system of States?
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