PILGRIM'S PROGRESS: RELIGION AND POLITICS IN THE GENESIS OF THE ENGLISH ENLIGHTENMENT, 1660-1714
Autor: | JOAO DE AZEVEDO E DIAS DUARTE |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Zdroj: | Repositório Institucional da PUC_RIOPontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPUC_RIO. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO Esta é uma tese sobre o Iluminismo. Em vez de celebrar o percurso triunfante da luz da razão e da ciência sobre as trevas da fé e da religião, ou denunciar um putativo projeto iluminista em termos de suas limitações e falhas em relação a império, classe, gênero, raça e etnia, busca-se compreender um modo particular assumido por esse fenômeno histórico em um contexto específico: a Inglaterra, na sequência da sangrenta guerra civil religiosa que a dividiu no século XVII. Argumenta-se que o Iluminismo inglês é um fenômeno intelectual endógeno aos debates religiosos e políticos que tiveram lugar no período conhecido como a Restauração. Conduzidos, em larga medida, ainda na linguagem da Reforma e opondo diferentes concepções acerca da religião protestante, esses debates concerniram ao problema da relação entre crença e autoridade civil e eclesiástica. A partir do exame desses debates, esta tese tenta articular o seguinte argumento geral: a operação cultural que deu origem ao Iluminismo inglês não significou simplesmente uma subordinação da religião ao poder civil (embora, em certa medida, isso também estivesse envolvido), mas, sobretudo, a invenção de uma religião civil, que combinava as tradições da caritas cristã e o princípio, particularmente importante na experiência protestante, da responsabilidade individual pela salvação, com as acepções jurídicas, cívicas e, sobretudo, sociais de civil. This is a dissertation about the Enlightenment. It does not seek to celebrate the triumphant course of reason and the light of science over faith and religious darkness, nor to denounce an assumed Enlightenment project, pointing out its shortcomings and flaws regarding matters of empire, class, gender, race, and ethnicity. Rather, it seeks to understand one particular form taken by this historical phenomenon in a specific context: England, in the wake of the bloody civil and religious war that fractured it in the seventeenth-century. I argue that the English Enlightenment is an intellectual phenomenon endogenous to the religious and political debates that took place in the period known as the Restoration. Conducted mostly in the language of Reformation and opposing various conceptions of the Protestant religion, these debates concerned the relation between belief and civil and ecclesiastic authority. The central point that this Dissertation articulates, through an examination of these debates, is that the cultural operation that gave birth to the English Enlightenment did not merely mean a subordination of religion to civil power, but meant, above all, the invention of a civil religion, which merged the Christian caritas traditions and the principle – particularly important in the protestant religious experience – of the individual’s responsibility concerning his own salvation in the juridical, civic, and, especially, social senses of civil. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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