Avaliações toxicológicas da zootoxina de Philodryas patagoniensis (serpente: dipsadidae)
Autor: | Costa, Márcio Tavares |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UNIPAMPAUniversidade Federal do PampaUNIPAMPA. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-09-12T20:54:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Marcio Tavares Costa.pdf: 1603225 bytes, checksum: 56077ca53540d1e03d5e586689091d43 (MD5) Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-09-12T20:56:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Marcio Tavares Costa.pdf: 1603225 bytes, checksum: 56077ca53540d1e03d5e586689091d43 (MD5) Made available in DSpace on 2016-09-12T20:56:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Marcio Tavares Costa.pdf: 1603225 bytes, checksum: 56077ca53540d1e03d5e586689091d43 (MD5) Previous issue date: 2016-07-15 Philodryas patagoniensis é uma serpente opistóglifa comum no Rio Grande do Sul. Sua peçonha, produzida na glândula Duvernoy, constitui-se basicamente por metaloproteinases. Compostos biologicamente ativos que, assim como outros extratos naturais, são alvos de pesquisas na busca por agentes farmacológicos. No entanto, em conjunto, os mesmos devem passar por testes para caracterizar seus efeitos toxicológicos. Estes exames permitem definir se o composto analisado é capaz de causar danos à saúde humana, diagnosticar seus possíveis locais de ação, além de apontar tratamentos em casos de intoxicações e envenenamentos. Assim, a presente dissertação visa avaliar os potenciais toxicológicos da peçonha de P. patagoniensis: citotoxicologia e genotoxicologia. Para tanto, espécimes de P. patagoniensis foram capturados para a extração da zootoxina, a qual teve sua concentração proteica determinada por método colorimétrico de Bradford. A determinação da toxicidade aguda foi realizada em Artemia salina. Para avaliar a citotoxicidade e a genotoxicidade utilizou-se o teste de exclusão de azul de Tripan e ensaio Cometa em leucócitos mononucleares humanos, respectivamente. Ao final, testou-se a presença de atividade DNase na peçonha via difusão radial em agarose, e sua capacidade de gerar estresse oxidativo em náuplios de A. salina. Os resultados indicaram uma concentração proteica média de 115,7 mg/mL nos pools de veneno extraídos, os quais apresentaram uma DL50 de 461 μg/mL em A. salina, dose que o caracteriza como tóxico para este modelo experimental. Ao testar a toxina nas concentrações de 55, 110, 220, 575 e 1150 μg/mL, sua capacidade citotoxicológica e genotoxicológica foi significativa nas duas maiores concentrações. A atividade DNase foi ausente, no entanto, o estresse oxidativo foi detectado pela presença de biomarcadores. Foi possível estabelecer uma relação direta entre a toxicidade aguda em A. salina, a citotoxicidade e a genotoxicidade apurada, pois as doses letais para as artêmias causaram danos significativos, enquanto que as subletais não obtiveram diferença expressiva. Entre as possíveis razões para esta toxicidade, o estresse oxidativo desencadeado pela zootoxina demonstra estar relacionado aos danos encontrados. Philodryas patagoniensis is a common opisthoglyphous serpent in Rio Grande do Sul State. Its venom produced in Duvernoy’s gland consists mainly of metalloproteinases. Compounds biologically active which, like other natural extracts, are research targets in pursuit of pharmacological agents. However, together, should go through tests to characterize their toxicological effects. These tests allow you to define whether the analysed compound is able to cause damage to human health, diagnose its possible sites of action, in addition to point treatments in cases of intoxications and poisonings. Thus, the dissertation aims to evaluate the potential toxicity of P. patagoniensis venom: cytotoxicology and genotoxicology. Therefore, P. patagoniensis specimens were captured for the extraction of the zootoxin, which had its protein concentration determined by Bradford colorimetric method. Determination of acute toxicity was conducted in Artemia salina. To assess the cytotoxicity and genotoxicity used the exclusion of Trypan blue test and Comet assay in human mononuclear leukocytes, respectively. Finally, tested the presence of DNase activity in the venom via radial diffusion in agarose, and venom’s ability to generate oxidative stress in nauplii of A. salina. The results indicated a mean protein concentration of 115.7 mg/mL in pools of venom extracted, which showed an LD50 of 461 μg/mL in A. salina, dose that characterizes as toxic to this experimental model. When the toxin was tested at concentrations of 55, 110, 220, 575 and 1150 μg/ml, its cytotoxicology and genotoxicology capacity were significant in two largest concentrations. The DNase activity was absent, however, oxidative stress was detected by the presence of biomarkers. It was possible to establish a direct relationship between the acute toxicity in A. salina, cytotoxicity and genotoxicity found, because the lethal doses for brine shrimp caused significant damage, while sublethal did not obtain significant difference. Among the possible reasons for this toxicity, oxidative stress triggered by zootoxin shown to be related to the damage found. |
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