Popis: |
Um romance inovador e brilhante sobre o colapso de um casamento, mas acima de tudo a descrição do abismo que se abre entre uma mulher e o seu mundo interior e exterior. Livro parcialmente autobiográfico, que conjuga ficção, memória e sonho, Divórcioé considerado uma das mais entusiasmantes redescobertas literárias do momento, que coloca Susan Taubes ao lado das maiores figuras da literatura contemporânea. Sophie Blind, a protagonista desta história, revisita o passado e interpreta o presente, escava os recantos da sua consciência, por meio de episódios fragmentados, avanços e recuos — para descobrir no seu casamento, e no dos seus pais, um processo de anulação de si própria e de crescente atracção pela morte, somente interrompido pelo acto da escrita. Divórcio foi publicado em 1969 e, à época, largamente ignorado. Com a morte precoce por suicídio da sua autora acabou por cair no esquecimento. Experimental, negro e espirituoso, é o primeiro romance de Susan Taubes, uma das mentes mais interessantes do século XX. Os elogios da crítica: «Divórcio é literatura que olha para lá da vida.» The New YorKer «Divórcio é feito da matéria dos cultos literários. Há livros que são meramente reeditados. Mas, neste caso, estamos perante uma ressurreição.» The Paris Review «Uma obra extraordinária, décadas à frente do seu tempo.» The Nation «Divórcio é, amiúde, imensamente divertido, cheio de vida e ideias, repleto de vitalidade formal e mudança. Um livro composto por ficção e não-ficção, memória e teatro. Divórcio constitui um epitáfio singular, uma obra brilhante de um modernismo tardio cuja redescoberta é bem-vinda.» The Washington Post «Um estudo cerebral e irónico sobre identidade, casamento, sexo, e o cruzamento da história pessoal, familiar e nacional.» Kirkus Reviews «Divórcio é um romance perturbador, porque Sophie Blind tenta libertar-se de ficções sociais, certezas narrativas e seguranças epistemológicas para contar a verdade.» The Chicago Review «Um livro, ao mesmo tempo, espirituoso e sem esperança, elegante na forma e na sobreposição modernista das camadas do tempo e do espaço. Quem me dera tê-lo lido há décadas. Se o tivesse feito, guardá-lo-ia na minha estante entre duas poetas - Sylvia Plath, Anne Sexton - e a filósofa Hannah Arendt.» Deborah Levy |