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A notoriedade da autora foi reforçada em 1937, com o lançamento de A Fazenda Africana. Esta obra tem como ponto de partida a vida amorosa infeliz de uma baronesa europeia que se recusa a assumir seu papel dominante no mundo colonial, em uma grande fazenda africana.'O grande continente africano despertou na sofisticada aristocrata dinamarquesa a sibila da natureza, capaz de esquecer o dia da semana e a hora do dia, mas que redescobriu o sentimento que a punha em contato direto com coisas como a direção dos ventos, as fases da lua ou a captação dos humores do mundo [...] Nunca poderá ser por demais enfatizado o papel que a fazenda africana representou na alma desta nobre europeia, cultivada e dolorosamente presa nas malhas da tradição familiar, para a libertação não só de suas potencialidades criadoras como de sua libertação tout court.'(Trechos do ensaio A África perdida de Isak Dinesen, de Per Johns) |