QUESTÕES E PRÁTICAS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA

Autor: Agnaldo Aparecido Geremias, Gabriel Renan Neves Barros, João Clemente de Souza Neto, Leandro Alves Lopes, Cleide Rita Silvério de Almeida, Cristiane Ryu Jordão Tanabe, Daniela Cardoso, Denise Wildner Theves, Eliane Alves da Silva, Élida Pasini Tonetto, Fabiana Amorim Siqueira de Souza, Fatima Aparecida Antonio, Fernanda Ana da Silva, Gilmar Alves Almeida Santos, Lídia Pancev Daniel Pereira, Maria Aparecida Perez, Maria Candida Varone de Morais Capecchi, Maria Fernanda Degan Bocafoli, Miriam Marcolino dos Santos, Orlando Coelho Barbosa, Sandra Regina Mesquita de Menezes, Sebastião Jacinto dos Santos, Selma Vieira de Alvarenga, Silvia Dias Serrão, Taynan Filipini Bonini, Valquiria Bertuzzi Veronesi, Vanessa Zinderski Guirado
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Popis: Mais do que revelar invisibilidades, mazelas e complexidades sociais nunca antes manifestadas, a pandemia do SARS-CoV-2 trouxe à tona a imensa fragilidade daquilo que chamamos de civilização. Não obstante, os desdobramentos arrasadores provocados pelo avanço da doença esgarçaram as estruturas vivenciais, às quais estávamos historicamente atados, e revelaram, de forma concreta, as inexoráveis relações de interdependência que regem o tecido social, indo de encontro com a atitude egoística e individualista que tem despontado mais e mais na sociedade contemporânea. A nosso juízo, de um lado, a pandemia criou as condições objetivas para acentuar a desigualdade social e, do outro, criou as condições para o avanço do capitalismo predatório. A cada dia, pode-se observar que os ricos estão mais ricos e que a elite política concentra cada vez mais o poder em suas mãos, desconstruindo a política de direitos humanos e o próprio tecido social do campo democrático. Numa leitura dialética da pandemia, observamos como a classe dominante e os detentores do poder se utilizam da situação para benefícios próprios. No Brasil, as políticas de perspectiva genocida e de exploração desvelaram como certos grupos se apropriaram dos recursos públicos destinados aos pobres. Os jornais, publicações e compartilhamentos nas redes sociais desse período são ricos de exemplos nos campos da saúde, da educação e da assistência.
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