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Nos últimos anos, as superstições e suas características setornaram uma ferramenta para as marcas atraírem consumidores para a compra de seus produtos. Esta pesquisa tem como objetivo analisar como as marcas utilizam conteúdos astrológicos em suas mídias digitais. Adotando um método qualitativo, foi utilizada análise de conteúdo em sites e páginas do Instagram de quatro marcas brasileiras (Risquè, Farm, Imaginarium, Skol Beats). Cinco categorias nortearam a análise, nas quais foram identificadas subcategorias, apresentadas como resultados: (1) Tipo de linguagem: “de humor” ou “mística”; (2) Abordagem da astrologia: “prognóstica” ou/e “personalidade”; (3) Conhecimento de astrologia: requer ou não conhecimento do consumidor; (4) Integração marca-produto-conteúdo: conteúdo astrológico “associado” ou “não” aos produtos; (5) Parcerias: “presença” ou “não” de parcerias com outras marcas relacionadas ao tema astrologia. Em geral, o tipo de conteúdo utilizado por essas marcas é interacional e menos informativo. Portanto, esta pesquisa responde à pergunta: As crenças supersticiosas são importantes para os apelos de marketing? Sim, são, especialmente no atual contexto de mercado. Esta pesquisa contribui para a literatura sobre superstição, ao explorar a astrologia no contexto do mercado, e para a literatura de marketing, ao estudar como as marcas utilizam a astrologia em suas mídias. Como implicações gerenciais, é importante que as marcas trabalhem a astrologia com conteúdo do tipo interacional, e menos informativo, uma vez que os consumidores interessados neste tema parecem já ter conhecimento prévio sobre o mesmo. Além disso, destacamos uma série de maneiras pelas quais as marcas podem trabalhar com o tema da astrologia. |