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Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos dos controles gerenciais (formais e informais) na eficácia de equipe e na identificação organizacional, a partir da percepção dos funcionários, membros de equipes de atendimento de um hospital militar localizado na região centro-oeste brasileiro. Para isso, aplicou-se uma survey de modo presencial para 105 profissionais. Para o tratamento dos dados utilizou-se das técnicas de estatística descritiva e de equações estruturais. Dentre os principais resultados evidenciou-se que o controle informal afeta positiva e significativamente a identificação organizacional dos indivíduos, bem como a percepção de eficácia de equipe. Já o controle formal, afeta positivamente somente a eficácia de equipe. Por sua vez, a identificação organizacional não afeta de modo estatisticamente significativo a eficácia de equipe e, também não é um forte mediador entre os controles gerenciais e a eficácia de equipe. Conclui-se com base nos resultados, que embora uma organização hospitalar seja construída sobre a plataforma de formalidade, os controles formais sozinhos não podem resolver todos os desafios que afetam o sucesso de uma equipe e, por consequência, da organização. As equipes precisam, além dos controles formais, também dos informais para poder, em muitos casos, tomar decisões assertivas e tempestivas. Assim, observa-se que a combinação de controles formais e informais é muitas vezes utilizado para tratar de questões nas quais julgamentos subjetivos são necessários. |