Autor: |
Luely Miguel Pereira, Stefannie de Sá Ibraim |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2024 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Vol 24, Iss u, Pp 1-29 (2024) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1984-2686 |
DOI: |
10.28976/1984-2686rbpec2024u765793 |
Popis: |
A educação brasileira está vinculada ao projeto colonial. Assim, é necessário adotar abordagens pedagógicas que busquem superar essa realidade. Este trabalho propõe uma reflexão sobre como três coleções de livros didáticos de Ciências da Natureza, do Ensino Médio, nas unidades referentes à história e natureza da ciência, atuam na preservação da colonialidade e/ou como age para superá-la. Para isso, questionamos: quais traços de colonialidade/decolonialidade estão presentes em livros didáticos de Ciências da Natureza, aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático 2021? Como esses traços são manifestados? Realizamos uma Análise de Conteúdo sob uma perspectiva decolonial. Observamos a presença dos seguintes traços de colonialidade: hierarquização e silenciamento de conhecimentos; caracterização da ciência moderna ocidental como universal e único conhecimento válido para ser propagado na educação formal. Salientamos evidências de pequenos progressos, como a citação de povos não-europeus. Concluímos que não há livro totalmente alinhado às discussões propostas por uma educação científica decolonial, apesar de ser possível observar alguns avanços em determinadas coleções. Reconhecer tais traços é um importante passo rumo à construção e estabelecimento de uma educação científica decolonial, pois a partir disso é possível escrever novas histórias e almejar outros futuros possíveis. Logo, fomentamos discussões sobre como os LD estão lidando com elementos decoloniais. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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