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Objetivo: O controle da hipertensão arterial, seu tratamento adequado e a implementação de ações específicas no cuidado à saúde são importantes itens para a melhora da qualidade de vida do idoso. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de vida dos idosos hipertensos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Ideia, microrregião 5.1, Distrito Sanitário V, na cidade do Recife – PE, buscando dados para a construção de soluções multidisciplinares para o controle e prevenção da hipertensão. Material e métodos: Tratou-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal descritivo. Para a investigação da qualidade de vida, perfil socioeconômico e cultural dos indivíduos, foram utilizados os miniquestionários de qualidade de vida em hipertensão arterial (MINICHAL) e semiestruturado. Participaram da pesquisa 100 idosos com hipertensão arterial sistêmica diagnosticada, e as variáveis analisadas foram sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda financeira, atividade física, ingestão de bebida alcoólica e lazer. Resultados: Numa amostragem de 56 idosos do sexo masculino e 44 do sexo feminino, com média de idade de 72 a 98 anos, foi possível observar que idosos casados, com maior nível de escolaridade, renda financeira maior ou igual a 1 salário-mínimo, praticantes de atividade física e que possuem algum tipo de lazer, apresentaram índices de qualidade de vida superiores quando comparados com o universo oposto. Conclusão: Relacionando os fatores socioeconômicos, culturais e qualidade de vida do idoso, concluímos que existe a necessidade da criação de novas políticas de saúde com intuito de interferir no dia a dia do idoso, visando a uma melhoria na qualidade de vida desses hipertensos através de medidas não medicamentosas. |