Por que o trabalho na cana tem moído gente e espalhado bagaços?
Autor: | Sabrina Ângela França da Silva Cruz |
---|---|
Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Katálysis, Vol 23, Iss 3, Pp 674-686 (2020) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1414-4980 1982-0259 |
DOI: | 10.1590/1982-02592020v23n3p674 |
Popis: | O objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de trabalho no corte da cana e o adoecimento e mortes de trabalhadores. A perspectiva teórica do trabalho é marxista e utiliza como instrumento metodológico de coleta de dados o estudo bibliográfico. Os resultados da investigação evidenciam que a compreensão do processo de trabalho no corte da cana é imprescindível na elucidação do adoecimento e mortes de trabalhadores. Ademais, na flexibilização canavieira, tanto se generalizam a redução dos postos de trabalho como o aumento da intensidade do trabalho; por uma variedade de estratégicas que se intensificam, como o pagamento por produção. O artigo conclui que o corpo do trabalhador, seja por adoecimento, mortes ou traumas físico-psíquicos, materializa a superexploração da força de trabalho no corte da cana, o que revela, por sua vez, o caráter destruidor que a acumulação do capital da agroindústria canavieira possui sobre seus trabalhadores. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |