Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade na adolescência

Autor: Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez, Charles da Silva Gomes, Iolanda Maria Novadzki
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: Residência Pediátrica, Vol 14, Iss 3 (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2236-6814
DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1085
Popis: OBJETIVO: Conhecer a evolução do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na adolescência. MÉTODOS: Estudo longitudinal com dados de 50 prontuários de pacientes em acompanhamento há pelo menos dois anos. Para a análise estatística, calculamos usando os testes exato de Fischer, qui-quadrado e Kruskall-Walis, pelo software R Core Team 2018. RESULTADOS: Dos 50 pacientes, 80% eram do sexo masculino, com idade média de 14,0 anos (variando de 10 a 17 anos), 26 (52%) estavam em acompanhamento inicial com neurologista para TDAH, os demais com queixas compatível com TDAH. A idade média de início dos sintomas foi de 8,0 anos (variando de 5 a 13 anos) e a idade de diagnóstico de 8,5 anos (variando de 5 a 13 anos). O uso de metilfenidato ocorreu em 30 (60%), 48% mantiveram a adesão ao tratamento e 18% não relataram melhora com o metilfenidato, sem intenção de uso de outro medicamento. Houve melhora no grupo (p < 0,05), e os fatores contribuintes foram: aquisição de uma rotina de estudos, melhora do comportamento na escola, escola mais assertiva, família mais assertiva, menos horas diárias em telas. CONCLUSÕES: o TDAH envolve família, escola e saúde. O controle dos sintomas e melhores resultados na escola precisam de rotina de estudos, melhoria de comportamento, escola inclusiva (que vê as dificuldades de seus alunos como um desafio), apoio familiar e menos horas nas telas. Ressaltamos a importância dos profissionais de saúde no diagnóstico e acompanhamento clínico.
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