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Este artigo se trata de um recorte de uma pesquisa monográfica que investigou a maternidade, para além do sintagma da maternidade cor-de-rosa veiculado pela ideologia maternalista. Foi realizada uma revisão da literatura sobre a construção histórica e social do Mito do Amor Materno. Os resultados da pesquisa revelam que as concepções que envolvem a maternidade (como amor incondicional, instinto materno, felicidade insubstituível) são produções sócio-históricas-culturais. Desta maneira, este trabalho aponta o Mito do Amor Materno, propagado desde o fim do século XVIII, como uma criação fruto de diversos interesses sociais, culturais e econômicos, de cada época. |