Revascularização cirúrgica do miocárdio com enxerto composto de artérias torácica interna esquerda e radial: comparação do fluxo sangüíneo para artéria coronária esquerda com a técnica convencional Coronary artery bypass grafting with composite grafts: comparison of blood flow to the left coronary artery with the conventional technique

Autor: Josué V. Castro Neto, Paulo Chaccur, Alexandre R. de Carvalho, Rodolfo Staico, Mariano Albertal, Jorge Farran, Luiz Felipe P. Moreira, Luiz Augusto Lisboa, Sérgio A. Oliveira, Paulo P. Paulista
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 19, Iss 4, Pp 365-371 (2004)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0102-7638
1678-9741
DOI: 10.1590/S0102-76382004000400007
Popis: INTRODUÇÃO: Os enxertos compostos têm sido freqüentemente utilizados na cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). Entretanto, permanece indefinido se essa técnica é capaz de oferecer o mesmo fluxo sangüíneo (Q) aos ramos da artéria coronária esquerda (CE) que a técnica convencional. O objetivo é comparar o Q total aos ramos revascularizados pelas artérias torácica interna esquerda (ATIE) e radial (AR) nas técnicas compostas e convencional. MÉTODO: Estudamos 42 pacientes distribuídos, aleatoriamente, conforme a técnica de RM utilizada. Grupo A ou ATIE e AR composta em Y(n=14). Grupo B ou ATIE e AR composta modificada [enxerto intercoronariano com AR e anastomose da ATIE sobreposta a AR ao nível da artéria interventricular anterior (DA), n=14]. Grupo C ou ATIE pediculada para DA e AR em posição aorto-coronariana (n=14). Trinta e um pacientes foram submetidos a fluxometria (Fx) com cateter-guia doppler de 12-MHz (0,014 polegada, Flowire, Jometrics Inc.), no pós-operatório imediato. A reserva de fluxo coronariano (RFC) foi calculada pela determinação da média da velocidade de pico (APV) em hiperemia após administração de adenosina. RESULTADOS: A APV em repouso no início da ATIE foi, no grupo A, 28,4±4,8 cm/s; no grupo B, 34,4±7,9 cm/s (p=0,0384 x C) e, no grupo C, 25,8± 8,6 cm/s. A RFC foi de 2,1 ± 0,4, 2 ± 0,3 e 2±0,4 nos grupos A, B e C, (p=0,7208). O Q total distribuído aos ramos da CE revascularizados foi, no grupo A, 110±30 ml/min, no grupo B, 145±59 ml/min e, no grupo C, 133±58 ml/min (p=0,3232 A, B x C). CONCLUSÕES: Não houve diferença significativa do Q total oferecido ao território da CE revascularizado pelas técnicas de EC e convencional. A RFC da ATIE nos grupos compostos foi satisfatória.BACKGROUND: Composite grafting techniques for coronary artery bypass grafts (CABG) have been widely used. However, it remains unclear whether this technique provides similar blood flow to the left coronary artery when compared to the conventional alternative. We sought to compare the total blood flow to the left coronary branches that are revascularized with left internal thoracic (LITA) and radial artery (RA) grafts using composite and non-composite techniques. METHOD: A total of 42 patients were randomly assigned to three groups according to the CABG technique to be used: Group A or composite LITA-RA in a Y format (n=14); Group B or modified composite LITA-RA [intercoronary graft with RA and LITA to RA at the level of the left anterior descending artery (LAD), n=14)]; and Group C or pedicled LITA to the LAD and aorto-coronary RA (n=14). The patients were submitted to postoperative blow flow velocity analysis using a 0.014 inch 12 MHz Doppler flowire. Coronary flow reserve (CFR) was calculated by determining the average hyperemic peak velocity (APV) after an injection of adenosine. RESULTS: Proximal LITA baseline APV was 28.4±4.8 cm/s in group A, 34.4±7.9 cm/s in group B (p=0.0384 x C) and 25.8± 8.6 cm/s in group C. The CFR was 2.1 ± 0.4, 2±0.3 and 2±0.4 in groups A,B and C respectively (p=0.7208 A, B x C). The total Q to LCA branches was 110±30 in group A, 145±59 in B and 133±58 mL/min in C (p=0.3232 A, B x C). CONCLUSIONS: The LITA-RA composite graft maintains an adequate CFR and conveys similar blood flow to the left coronary artery branches when compared with conventional CABG technique.
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