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Buscou-se identificar o perfil dos estudantes e relacionar consumo das redes sociais à autopercepção corporal. Trata-se de uma pesquisa descritiva, explicativa, de campo, quantitativa, realizada com 219 acadêmicos de enfermagem em uma universidade privada, através da aplicação de questionário. Aplicou-se teste qui-quadrado para associação entre as variáveis (p-valor < 0,05). 83,1% dos acadêmicos apresentaram distorção de imagem, dos quais 58,5% superestimam o corpo; 74% acreditam que as redes sociais influenciam na percepção corporal, sendo o Instagram a rede social mais utilizada (89,5%). Observou-se associação entre os mais jovens (p 0,004) e solteiros (0,003) com a insatisfação corporal. Ainda, ser mulher (p 0,003) e seguir influencers (p 0,003; p 0,001) interfere no desejo de mudar o corpo e os hábitos. Os solteiros (p 0,004) demonstraram insegurança nas relações afetivas relacionadas à autoimagem. Denota-se a importância de desmistificar padrões de beleza impostos pela sociedade e de se fortalecer a autoestima dos jovens. |