OS USOS DA PAISAGEM NA REGIÃO DE GESTÃO DE PLANEJAMENTO 2 DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO AMBIENTAL (PDDUA - 2010) DE PORTO ALEGRE/RS

Autor: Adler Salomon, Graziela Lais Rodrigues da Silva, Rafaela Mattos Costa, Roberto Verdum
Jazyk: Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul, Vol 0, Iss 38, Pp 64-87 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0520-4062
2446-7251
Popis: É essencial considerar a complexidade intrínseca às cidades para o êxito das políticas públicas propostas nos documentos que visam planejá-las, como o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre (RS). No presente artigo, objetivou-se identificar as apropriações e os usos no espaço urbano, a partir da categoria de análise da paisagem, numa perspectiva integrada, que aborda a cidade como um sistema complexo, com enfoque na Região de Gestão e Planejamento 2 (RGP-2), definida pelo PDDUA de Porto Alegre. Delimitou-se duas Unidades de Paisagem (UPs) a partir da metodologia proposta por Verdum, Vieira e Pimentel (2016), localizadas no âmbito da RGP-2: 1) subsistema Deltaico/Urbano (Bairro Arquipélago) e 2) subsistema Urbano (Quarto Distrito). Identificaram-se as apropriações e os usos nas UPs delimitadas neste estudo, a partir da análise de bibliografia e cartografia. Classificou-se em qual subsistema (físico-natural, econômico-social ou jurídico-administrativo) cada uso identificado se insere, a partir da metodologia proposta por Ruiz (2019). Como resultados, foram identificados, entre outros, os seguintes usos nas UPs:1) subsistema Deltaico/Urbano: 1.1) Parque Estadual Delta do Jacuí (subsistema físico-natural); 1.2) a Estratégia de Qualificação Ambiental (subsistema jurídico-administrativo). 2) subsistema Urbano: 2.1) Cais Navegantes e Marcílio Dias (subsistema físico-natural); 2.2) Loteamento Santa Terezinha (subsistema econômico-social). Observou-se que no PDDUA para a RGP-2, as apropriações e os usos sobre o espaço urbano privilegiam as atividades econômicas e que as questões ambientais ocupam lugares difusos, portanto, não contemplando a complexidade intrínseca à cidade.
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