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Em um país marcado pelo signo do novo destacamos a mudança e sobreposição de imagens e discursos acerca do Brasil, sobretudo sua representação iconográfica em dois momentos: a Belle Époque e o Modernismo. No primeiro deles, em meio a um processo de modernização do país forjado pela implantação da República em 1889 e materializado na reforma urbana da capital de então, o Rio de Janeiro, vemos a obra do pintor Pedro Américo (1843-1905) Paz e Concórdia (1902) como símbolo do projeto oficial de civilização do país. Posteriormente, vemos em meio ao contestatório movimento modernista da década de 20, a tela A Negra, de Tarsila do Amaral (1886-1973), lançar um novo paradigma que se consolidaria nas décadas seguintes alterando substancialmente a representação do país. |