Estratégia Fármaco-Invasiva no Infarto do Miocárdio: Análise Descritiva, Apresentação de Sintomas Isquêmicos e Preditores de Mortalidade

Autor: Henrique Tria Bianco, Rui Povoa, Maria Cristina Izar, Claudia Maria Rodrigues Alves, Adriano Henrique Pereira Barbosa, Maria Teresa Nogueira Bombig, Iran Gonçalves Jr, Bráulio Luna Filho, Ana Caroline Aguirre, Pedro Ivo de Marqui Moraes, Dirceu Almeida, Flávio Tocci Moreira, Fernando Focaccia Povoa, Edson Stefanini, Adriano Mendes Caixeta, Amanda S. Bacchin, Valdir Ambrósio Moisés, Francisco A.H. Fonseca
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 119, Iss 5, Pp 691-702 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4170
DOI: 10.36660/abc.20211055
Popis: Resumo Fundamento O infarto do miocárdio com elevação do segmento-ST (IAMCSST) é definido por sintomas acompanhados por alterações típicas do eletrocardiograma. Entretanto, a caracterização dos sintomas isquêmicos não é clara, principalmente em subgrupos, como mulheres e idosos. Objetivos Analisar a tipificação dos sintomas isquêmicos, métricas temporais e observar a ocorrência de desfechos intra-hospitalares, em análise dos escores preditivos, em pacientes com IAMCSST, em estratégia fármaco-invasiva. Métodos Estudo envolvendo 2.290 pacientes. Tipos de apresentações clínicas pré-definidas: dor típica, dor atípica, dispnéia, sincope. Medimos o tempo entre o início dos sintomas à demanda pelo atendimento e o intervalo entre a chegada à unidade-médica e trombólise. Odds-ratios (OR; IC-95%) foram estimadas em modelo de regressão. Curvas ROCs foram construídas para preditores de mortalidade. Nível de significância adotado (alfa) foi de 5%. Resultados Mulheres apresentaram alta prevalência de sintomas atípicos; maior tempo entre o início dos sintomas e a procura por atendimento; atraso entre a chegada ao pronto-socorro e a fibrinólise. A mortalidade hospitalar foi de 5,6%. Predição de risco pela classificação Killip-Kimball: AUC: [0,77 (0,73-0,81)] em classe ≥II. Subgrupos estudados [OR (IC-95%)]: mulheres [2,06 (1,42-2,99); p=0,01]; insuficiência renal crônica [3,39 (2,13-5,42); p
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