Registro Nacional do Controle da Hipertensão Arterial Avaliado pela Medida de Consultório e Residencial no Brasil: Registro LHAR

Autor: Roberto Dischinger Miranda, Andréa Araujo Brandão, Weimar Kunz Sebba Barroso, Marco Antonio Mota-Gomes, Eduardo Costa Duarte Barbosa, Lucio Paulo Ribeiro, Claudinelli Alvarenga Aguilar, Fabio Serra Silveira, Cristiano de Melo Rangel Gomes, Abraham Epelman, Annelise Machado Gomes de Paiva, Audes Diógenes Magalhães Feitosa
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 120, Iss 8 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4170
20220863
DOI: 10.36660/abc.20220863
Popis: Resumo Fundamento Sabe-se que em torno de 30% dos pacientes apresentam valores de pressão arterial (PA) mais elevados quando examinados no consultório do que em suas residências. No mundo, admite-se que apenas 35% dos hipertensos já tratados tenham alcançado meta pressórica. Objetivo Fornecer dados epidemiológicos sobre o controle da PA nos consultórios, em uma amostra de cardiologistas brasileiros, avaliado pela medida de consultório e monitorização residencial da pressão arterial (MRPA). Métodos Análise transversal. Observou-se pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento anti-hipertensivo, podendo ou não estar com a PA controlada. A PA foi verificada no consultório por profissional médico, e no domicílio através da MRPA. A associação entre variáveis categóricas se deu por meio do teste do qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Foram incluídos 2.540 pacientes, com idade média 59,7 ± 15,2 anos. A maioria dos pacientes eram mulheres (62%; n = 1.575). O estudo mostrou uma prevalência de 15% (n = 382) de hipertensão do avental branco não controlada, e 10% (n = 253) de hipertensão mascarada não controlada. A taxa de controle da PA no consultório foi 56,3%, e no domicílio, de 61%; 46,4% dos pacientes tiveram PA controlada no consultório e fora dele. Observou-se maior controle no sexo feminino e na faixa etária 49-61 anos. Observando o controle domiciliar com o novo ponto de corte das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2020, a taxa de controle foi de 42,4%. Conclusão O controle pressórico nos consultórios em uma amostra de cardiologistas brasileiros foi de 56,3%; 61% quando a PA foi obtida no domicílio, e 46,4% quando o controle foi observado tanto no consultório como no domicílio.
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