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O objetivo deste artigo é discutir as consequências do ensino remoto para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado da Bahia, Campus V, que passaram a acompanhar as aulas em diferentes ambientes não formais. A metodologia de trabalho se sustentou em revisões bibliográfica e documental e em um relato de experiência. Do ponto de vista teórico foram interpretados autores como Gaspar (2002), Freire (1987), Gadotti (2005), Gohn (2006) e Bruno (2014), enquanto do ponto de vista documental foram realizadas análises da Constituição Federal de 1988, da Lei 9.394/1996, do Censo Escolar de 2021, entre outros. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que as principais políticas públicas desenvolvidas e implementadas pela UNEB para integrar alunos sem acesso à internet e sem equipamentos de comunicação e informação para o ensino remoto foram os Auxílios de Suporte Emergencial à Inclusão Digital e o de Conectividade por Internet. Mas a realização da parte prática dos componentes de estágio ficou comprometida e houve dificuldade por parte da comunidade estudantil em compreender as aulas remotas como possibilidade real de construção do conhecimento. Portanto, concluiu-se que é essencial que os profissionais da educação saibam se comunicar e atuar nas aulas remotas de modo que possam desenvolver empatia pelos alunos, compreendendo a lacuna produzida no processo de ensino-aprendizagem que levará tempo para ser superada. |