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O fascínio pelo processo inerente à compreensão sempre foi algo que inquietou a Filosofia com sua pergunta: que torna possível a compreensão? Ao contrário, poucas vezes se atentou para o uso que fazemos de tal termo. Isso o tirou de seu contexto e o investigou como relacionado a um processo mental, situado no sujeito. Essa abordagem gerou alguns questionamentos, dentre eles: se a compreensão e os processos nela envolvidos se dão na mente, como ter acesso a eles? Como saber o que há na mente do outro? Este texto pretende de apresentar o papel desempenhado, tanto pelo verbo meinen (ter em mente), em sua desvinculação com processos mentais, quando de sua gramática, como pela expressão lebensform (forma de vida), nas Investigações Filosóficas, como condição em que, tanto o meinen tem seu uso mais autêntico, como também o pano de fundo que torna possível entender as Investigações, como um todo. |