As robinsonadas utópicas em Portugal e na Polónia. A Cidade do Sol (1926), de José Manuel Sarmento de Beires, e As Aventuras de Mikołaj Doświadczyński (Mikołaja Doświadczyńskiego przypadki, 1776), do bispo Ignacy Krasicki, ou uma utopia pós-camoniana no m
Autor: | Anna Kalewska |
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Jazyk: | Spanish; Castilian |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Studia Iberystyczne, Vol 21 (2022) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2082-8594 2391-7636 |
DOI: | 10.12797/SI.21.2022.21.01 |
Popis: | O artigo apresenta as seguintes utopias romanescas: os tópicos da Ilha dos Amores, no poema épico de Luís Vaz de Camões, da ilha de Nipu d’As Aventuras de Mikołaj Doświadczyński, do bispo Ignacy Krasicki, e d’A Cidade do Sol, imaginada por José Manuel Sarmento de Beires. Trata-se de literatura de viagens ou robinsonadas utópicas enquadradas tanto no processo de globalização mundial, como na história do género romanesco, incipiente na Polónia (1776) e desenvolvido em Portugal (1926). Sendo bastante trabalhado o termo e o conceito de utopia a partir do episódio bucólico supra d'´Os Lusíadas (1572), propomos considerar as duas robinsonadas utópicas em questão como transformações tardias do padrão e da funcionalidade do locus amoenus, com possível conotação social (na Polónia) e política (em Portugal), ainda que a historicidade seja latente nas respetivas camadas discursivas romanescas. É muito interessante perceber também até que ponto a construção utópica romanesca capta o estado de espírito de um povo num momento de triunfo e também de depressão nacional generalizada de heróis, viajantes, colonizadores, padres, aviadores et al. – numa palavra, dos robinsons antigos e contemporâneos. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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