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Dois experimentos foram conduzidos objetivando-se avaliar os efeitos da suplementação no período de transição água-seca (maio a setembro) sobre o desempenho produtivo, consumo de matéria seca (CMS), pH e N-amoniacal ruminais. Avaliaram-se suplementos com 30% de proteína bruta, fornecidos em nível de 3 kg/animal/dia, constituídos pelas fontes energéticas milho-grão (MILHO), milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) e farelo de trigo (FT). No experimento 1, foram utilizados 15 novilhos mestiços holandês-zebu, com média de 18 meses e peso vivo de 350 kg, em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os animais exibiram ganhos médios de 0,85; 0,88; e 0,80 kg/animal/dia para os suplementos à base de MDPS, milho e farelo de trigo, respectivamente, não diferindo entre si. As características físicas de carcaça não foram afetadas por tratamentos. No experimento 2, empregaram-se cinco novilhos Limousin x Nelore, castrados, manejados em piquetes de Brachiaria decumbens. As mensurações apontaram reduções no CMS para os tratamentos FT e MDPS durante o mês de maio. Diferenças entre tratamentos quanto ao CMS foram observadas durante o mês de maio, sendo mais elevadas para MILHO, em comparação ao FT e MDPS. A concentração de amônia apresentou-se abaixo de 5 mg/dL de líquido de rúmen somente para o suplemento MILHO. O pH ruminal em todos os tratamentos manteve-se acima de 6,2. |