Persistência do efeito otoprotetor: qual a duração da otoproteção à amicacina? Persistence of the otoprotective effect: how long does otoprotection against amikacin lasts?

Autor: Andreia Ardevino de Oliveira, Matheus de Souza Campos, Adriana de Andrade Batista Murashima, Maria Rossato, Miguel Angelo Hyppolito, José Antônio Apparecido de Oliveira
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Vol 78, Iss 6, Pp 47-50 (2012)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1808-8694
1808-8686
DOI: 10.5935/1808-8694.20120032
Popis: Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.There is evidence that a "resistance phenomenon" occurs when a none-damaging dose of amikacin protects the hair cells from ototoxicity. Our goal is to prove that this resistance is persistent. METHOD: Experimental study - 14 albino guinea pigs (Cavia porcellus) divided into three groups. The auditory function was assessed by distortion product otoacoustic emissions (DPOAE): before exposure to amikacin, on the 15th day after the non-damaging dose was injected, at the end of the damage dose injection and prior to decapitation. RESULTS: Group A (control) presented normal hearing and histological pattern. Group B (amikacin 20mg/kg/day (IM) for 30 days and affecting dose (400 mg / kg / day) for 12 days and Group C (same protocol of Group B, but kept for 60 days and slaughtered), the DPOAE confirmed normal auditory function in the pre-exposure and maintenance of the standard-dose; however, significant loss of auditory function after the end of the damaging dose injection. CONCLUSION: The protection phenomenon did not extended for a period of 30 to 60 days after the application of damaging doses of amykacin.
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