Sucessões vulcânicas, modelo de alimentação e geração de domos de lava ácidos da Formação Serra Geral na região de São Marcos-Antônio Prado (RS)
Autor: | Evandro Fernandes de Lima, Ruy Paulo Philipp, Gabriela Cioato Rizzon, Breno Leitão Waichel, Lucas de Magalhães May Rossetti |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Geologia USP. Série Científica, Vol 12, Iss 2 (2012) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1519-874X 2316-9095 |
DOI: | 10.5327/S1519-874X2012000200004 |
Popis: | Na região entre São Marcos (RS) e Antônio Prado (RS), a Formação Serra Geral expõe na base uma sucessão de basaltos do tipo pahoehoe sotopostos a derrames ´a´ā. Os primeiros foram gerados por um volume de erupção baixo em um regime de fluxo fechado e colocado em uma paleotopografia plana (< 5° de declividade). A lenta perda de calor deste sistema permite que os fluxos atinjam distâncias da fonte > 100 km. Os tipos ´a´ā foram gerados por descargas dos fluxos superiores às das pahoehoe e transportados em canais abertos, em que o rápido resfriamento limita o deslocamento dos fluxos por longas distâncias da fonte. Ambos são toleíticos de baixo TiO2 e a morfologia dos derrames não pode ser explicada por variações geoquímicas. Acima destes afloram vulcanitos ácidos quimicamente compatíveis com o Grupo Palmas e Subgrupo Caxias. Recentemente, a extração de rochas ornamentais na região expôs as porções internas dos diques de alimentação deste vulcanismo. Observam-se estruturas magmáticas subverticais e verticais que em superfície abasteceram domos de lavas com características exógenas. Propõe-se um modelo para a geração destes envolvendo a ascensão diapírica de magmas ácidos que se tornam vesiculados, viscosos e estacionários em subsuperfície. Posteriormente, maiores volumes de recargas magmáticas ascendem rapidamente e extraem "pedaços" da fração vesiculada gerando no conduto autobrechas e estruturas verticalizadas que se expandem lateralmente em direção à superfície organizando os domos de lavas com vitrófiros na base e no topo e um núcleo maciço fanerítico fino. A ciclicidade e homogeneidade textural dos domos são típicas de efusivas e a identificação das zonas subvulcânicas de alimentação permite compreender o modo de colocação destes fluxos na Formação Serra Geral. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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