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Este ensaio examina, a partir de dois exemplos (Hunger e Os famosos e os duendes da morte), o processo de emancipação, no cinema contemporâneo, de elementos icônicos, visuais e sonoros, com relação à sua função narrativa. Busca-se caracterizar esse processo como uma autodesconstrução da unidade conceitual dessas obras, a qual possibilita a emergência de questões de ordem ontológica, fundamentais à experiência estética para além das suas dimensões psicológico-sociais. O ensaio se inicia com uma discussão de pressupostos teóricos de base, remontando a autores como Heidegger e Blanchot, para em seguida, durante a análise concreta dos casos estudados, fazer referência também a pesquisas mais recentes e especificamente relevantes para a área de cinema, como os estudos de Michel Chion sobre L’audio-vision. |