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Quando a pressão de poros (Pporos) for superior à hidrostática gerada pelo fluido de perfuração, juntamente com uma alta permeabilidade da formação, possivelmente deverá ocorrer fluxo da formação para o poço (“Kick”). Em caso de um influxo de gás, a pressão de fundo irá aumentar drasticamente e caso não seja escolhido um método de controle adequado, poderá haver enormes riscos operacionais relacionados à perda do poço e, principalmente, à integridade física da equipe de perfuração. Para garantia de operações seguras, é imprescindível que a pressão hidrostática no fundo do poço seja superior a pressão nos poros da formação. Um ponto crítico refere-se à velocidade de migração do kick, onde parâmetros como a geometria do poço, inclinação, vazão, fração de gás e reologia do fluido constituem os principais aspectos a serem considerados. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo principal mostrar os aspectos inerentes ao cálculo de velocidade de migração, levando em consideração a densidade do kick (lb/gal) e do fluido (lb/gal) em associação com a angulação do poço. Em paralelo, foi utilizada uma modelagem fatorial com 3 níveis e 3 variáveis (Statistica 7.0) a fim de mapear o efeito que cada variável exerce sobre a dinâmica do kick. Após plotar as superfícies de resposta, foi possível avaliar estatisticamente o efeito que cada variável exerce sobre a velocidade de migração do kick. Os resultados (diagrama de Paretto) mostraram a forte dependência da velocidade de migração do kick em função da angulação, principalmente, com a inclinação alcançando 45 º. |