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A propagação em laboratório de variedades de palma forrageira selecionadas e tolerantes a cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae) é uma alternativa viável para a conservação e uso sustentável de espécies adaptadas ao bioma caatinga, particularmente cactáceas. O objetivo da presente pesquisa foi testar o efeito de diferentes meios de cultura in vitro na produção de dois genótipos de palma forrageira, tolerantes a cochonilha-do-carmim, utilizando a biotecnologia como ferramenta para multiplicação rápida. Fragmentos de cladódios das duas variedades de palma, miúda e orelha de elefante, foram cultivados em meio de cultura MURASHIGE & SKOOG 1962, contendo reguladores de crescimento em concentrações que variaram de 0,0 a 2,0 mg.L-1 de BAP e de 0,0 a 0,25 mg.L-1 de ANA ou AIA, com delineamento experimental inteiramente casualizado em dois experimentos (um para cada variedade), sendo: 15 tratamentos de 3 doses de auxinas (AIA ou ANA) x 5 doses da citocinina e 5 repetições. As culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura controlada 25 ± 2ºC, sob fotoperíodo de 16/8 horas de luz/escuro e umidade relativa de 70%. As avaliações foram realizadas aos 120 dias. Quando submetemos os explantes a primeira bateria de testes (BAP x AIA), verificou-se que não houve influência na altura, número de brotos ou número de raízes para ambas as variedades, já na segunda bateria (BAP x ANA) houveram respostas diferentes de acordo com a combinação de hormônios utilizada. A metodologia aplicada tem o potencial de incrementar o rendimento na multiplicação de materiais genéticos de alto valor para a cultura de palma. |