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O maracujazeiro (Passiflora edulis Sims) pertence à familia Passifloraceae, e possui grande importância socieconômica no Brasil, por sua elevada produção e consumo. A cultura é infectada por vários patógenos, dentre eles destaca-se Colletotrichum spp., agente causal da antracnose. A busca por práticas sustentáveis faz-se necessária, a fim de minimizar os efeitos delétérios provocados pelos agrotóxicos ao meio ambiente e ao homem. O uso de elicitores de resistência que ativam as defesas das plantas tem se mostrado uma alternativa promissora. Assim, objetivou-se determinar o efeito dos elicitores de resistência no controle de Colletotrichum spp. in vitro e em frutos de maracujazeiro amarelo. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitopatologia, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. O teste in vitro foi realizado em placas de Petri com 20 mL de meio batata-dextrose-ágar (BDA) acrescidos com AgroMos® (3,0 mL/L), Agrosilício® Plus (3,0 g/L), Bion® (0,4 g/L), Ctrl: testemunha (água destilada), e o fungicida Tiabendazol® (1,0 mL/L). Foram avaliados crescimento micelial, porcentagem de inibição do crescimento micelial e porcentagem de inibição de esporulação. O teste in vivo ocorreu com a imersão dos frutos nos tratamentos e em seguida a inoculação de Colletotrichum spp. As bandejas contendo os frutos foram mantidas à temperatura de 25 ± 2°C e, após o aparecimento dos primeiros sintomas, foi avaliada diariamente a severidade da doença. AgroMos® e Bion® apresentam efeito antifúngico sobre Colletotrichum spp., no crescimento micelial in vitro. Todos os elicitores reduzem a severidade da antracnose nos frutos do maracujazeiro. |