INVASÃO BIOLÓGICA DE Corythucha ciliata EM ESPAÇOS VERDES URBANOS DE PORTUGAL: MODELAÇÃO DO NICHO ECOLÓGICO COM O MÉTODO DE MÁXIMA ENTROPIA

Autor: Maria Alice da Silva Pinto, Ana Paula Soares Gonçalves, Sónia Alexandra Paiva Santos, Mónica Roldão Lemos de Almeida, João Carlos Martins de Azevedo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Ciência Florestal, Vol 24, Iss 3, Pp 597-607 (2014)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0103-9954
1980-5098
19805098
DOI: 10.5902/1980509815741
Popis: http://dx.doi.org/10.5902/1980509815741Corythucha ciliata (Hemiptera: Tingidae) é um inseto nativo da América do Norte que foi introduzido na Europa, pela Itália, em 1964. Desde então tem se expandido por toda a Europa, desconhecendo-se a data de chegada e a sua área de distribuição em Portugal. Esta importante praga invasora alimenta-se na face inferior das folhas de plátano, uma das mais importantes árvores ornamentais nos espaços verdes urbanos em Portugal, causando senescência prematura e eventualmente morte, em casos de infestações severas consecutivas. A modelação de nicho está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante na gestão de invasões biológicas, tanto antes como depois da introdução do organismo invasor. Neste estudo, o software MaxEnt (máxima entropia) foi usado na modelação da distribuição invasiva potencial de Corythucha ciliata em Portugal, a partir de um conjunto de variáveis ambientais e de dados de presença do inseto, obtidos a partir da observação de folhas de plátanos amostrados por todo o país. De acordo com o melhor modelo gerado pelo MaxEnt, as áreas de maior adequabilidade potencial à invasão de Corythucha ciliata encontram-se no norte de Portugal apresentando o sul e as regiões de maior altitude do norte e centro adequabilidade reduzida ou nula. Observações laboratoriais da biologia de Corythucha ciliata aliadas aos registos de ausência em várias localidades do sul de Portugal e ocorrência predominante na metade norte de Espanha suportam o modelo desenvolvido. Porém, a validação do modelo requer futuras prospecções nas áreas de reduzida adequabilidade e onde a praga se encontrava virtualmente ausente no momento em que foi realizada a amostragem. Os modelos de adequabilidade podem ser usados como ferramenta auxiliar na tomada de decisão no que concerne à gestão dos espaços verdes.
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