Determinação da ativação relativa do ligante RAP e avaliação da interferência de aditivos de reciclagem em misturas asfálticas produzidas com 100% RAP

Autor: Laiana Ferreira da Ferreira, Ana Letícia Feitosa de Macedo, Lêda Christiane de Figueirêdo Lopes Lucena, Luciana de Figueirêdo Lopes Lucena
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Transportes, Vol 31, Iss 3 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2237-1346
DOI: 10.58922/transportes.v31i3.2805
Popis: Uma das alternativas que segue a tendência da sustentabilidade é a reciclagem do material fresado, denominado Reclaimed Asphalt Pavement (RAP). Alguns métodos têm sido adotados no intuito de elevar a quantidade de RAP na composição das misturas asfálticas e restaurar as características originais do ligante envelhecido, com destaque para os aditivos de misturas mornas e os óleos de origem animal e vegetal. Esse estudo pretende quantificar o grau relativo de ativação do ligante RAP (DoA’) usando os valores de resistência à tração, módulo de resiliência e volume de vazios de misturas confeccionadas com 100% RAP. Objetiva também avaliar a interferência do uso de dois aditivos (zeólita natural clinoptilolita e óleo de algodão) em diferentes teores e condições de temperatura de condicionamento, nas propriedades de resistência à tração (RT), módulo de resiliência (MR) e no parâmetro volumétricos de volume de vazios (Vv) de misturas asfálticas com taxa de reciclagem de 100%. Os resultados apontam que o ligante RAP apresentou 100% de ativação na temperatura de 140°C. No geral, em comparação com as amostras sem aditivo, o óleo de algodão apresentou potencial de reduzir a RT, o MR e o Vv em todas as condições de temperatura avaliadas, e identificou-se que a variável “teor de óleo” é aquela que implica em variações estatisticamente significativas desses parâmetros. O uso da zeólita não demonstrou ter influência significativa na RT e MR considerando as variáveis “teor de zeólita”, “temperatura” e “tempo de condicionamento”. Entretanto, observou-se que a temperatura de 160°C aparentou ser mais eficiente na redução do volume de vazios das amostras com zeólita.
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