A importância do empreendedorismo para o profissional farmacêutico gestor

Autor: Larissa Milena de Moura, Maia Senna, Larissa Damasceno Assis, Amanda Carvalho Farias, Lorena Freitas Santos Rodrigues, Bruna Rosário Fontes Santos, Larissa da Cruz Cardoso, Yana Silva das Neves, Milena Carvalho de Britto
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia, Vol 3, Iss s.1 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2525-7323
2525-5010
DOI: 10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.4
Popis: Introdução: O mercado farmacêutico no Brasil vem apresentando um desempenho expansivo, tornando-se cada vez mais inovador, dinâmico e competitivo. Esse cenário aponta para a necessidade de farmacêuticos qualificados, proativos e dotados de espírito empreendedor. Com o advento dos antibióticos, e toda a gama de novos medicamentos a indústria farmacêutica ganhou visibilidade, e com o intuito de reerguer o farmacêutico como participante ativo na promoção da saúde da população, o Conselho Federal de Farmácia empreendeu mudanças radicais nas grades curriculares da graduação em Farmácia abolindo habilitações tornando a formação generalista. Com a reformulação curricular, ocorreu o crescimento dos cursos de Farmácia, devido à recolocação do Farmacêutico, como um profissional imprescindível e insubstituível na equipe de saúde, além de tornar obrigatória a presença deste profissional nas farmácias. Objetivo: Analisar as matrizes curriculares dos cursos de bacharelado em farmácia, localizados na cidade de Salvador/BA, verificando se a matriz contempla a disciplina Gestão Farmacêutica, e se a ementa direciona para uma formação empreendedora. Métodos: Pesquisa qualitativa através da análise e revisão de artigos, livros, revistas publicadas pelo Conselho Federal de Farmácia, além de consultas online no banco de dados Scielo, site do INEP e pesquisa no E-MEC de faculdades aptas e com o curso de farmácia ativo em Salvador. Resultados: Salvador possui 11 Instituições, contudo, só foi possível avaliar 7 Instituições, devido a dificuldade em obter a ementa. Destas, apenas 4 Instituições, denominadas A, B, C e D, possuíam a disciplina Gestão Farmacêutica como componente curricular. Instituição A, voltada ao gerenciamento e planejamento das atividades farmacêuticas voltadas ao SUS, estimulando a habilidade de gerir recursos humanos, materiais e físicos. Instituição B direciona a gestão de farmácias comunitárias e hospitalares voltada ao controle de serviços e marketing. Instituição C enfoque em administração/ contabilidade, com a regulamentação de empresa farmacêutica. Inclui ainda o gerenciamento de indústrias farmacêuticas. Instituição D exercício das funções administrativas e de legalização das empresas farmacêuticas públicas ou privadas, ressaltando as legislações farmacêuticas e sanitárias nas farmácias de manipulação, comercial e as distribuidoras de medicamentos. Conclusão: Observou-se que apesar da inclusão de disciplinas voltadas a administração e empreendedorismo, o ensino da Gestão Farmacêutica está aquém das necessidades exigidas pelo mercado atualmente. A exigência é de um profissional diferenciado que consiga imprimir na sua atividade habilidades técnicas e cognitivas, obtendo resultados duradouros agregando valor a empresa. Mas, para que isso ocorra se faz necessária a mudança de postura das Instituições e a inserção de disciplinas voltadas a Gestão Farmacêutica e direcioná-las especificamente ao desempenho do farmacêutico no mercado de trabalho.
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