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Entre as culturas utilizadas para a produção de biocombustíveis, o girassol é um das mais importantes. Apesar de existir informações na literatura, as necessidades hídricas e de nutrientes do girassol ainda não estão perfeitamente definidas. Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação nitrogenada, fosfatada, potássica e o conteúdo de água disponível no solo (AD) sobre o comportamento vegetativo do girassol Embrapa 122 V2000, na Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande-PB, foi conduzido um experimento com quarenta e quatro tratamentos constituídos pela combinação de doses (kg ha-1 ) de N, P e K de acordo com uma matriz baconiana, sendo 1: 0-0-0, 2: 0-80-80, 3: 80-80-80, 4: 100-80-80, 5: 60-0-80, 6: 60-100-80, 7: 60-120-80, 8: 60-80-0, 9: 60-80-80, 10: 60-80-100, 11: 60-80-120 e quatro conteúdos de água disponível (55, 70, 85 e 100% da AD). O tratamento nove é o de referência, correspondendo às doses adotadas pelos produtores de girassol do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento foi inteiramente ao acaso em triplicata. Avaliou-se a altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar, aos 40 e 60 dias após a semeadura. Os resultados indicaram que os efeitos da água disponível e adubação com NPK sobre a cultura do girassol ocorreram de forma independente, excetuando-se o número de folhas. Todas as variáveis apresentaram comportamento linear crescente em função da água disponível do solo, exceto a área foliar. Para as condições estudadas, as doses 100, 80 e 80 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, proporcionaram os maiores índices de crescimento. |