Como vai, jovem arquiteto?

Autor: Bruno Cesar Euphrasio de Mello, Eugenia Aumond Kuhn, Geisa Zanini Rorato, Luiza de Lara Riveiro, Júlia Zanotto Boamar
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: Oculum Ensaios, Vol 21 (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2318-0919
DOI: 10.24220/2318-0919v21e2024a8847
Popis: O capitalismo tem passado por mudanças que alteraram a base material e os mecanismos de controle do trabalho, fenômeno que tem sido denominado nova morfologia do trabalho. Seus reflexos no campo da arquitetura têm recebido pouca atenção do meio acadêmico. Frente a essa lacuna, a presente pesquisa questionou: que traços dessa nova morfologia se manifestam no cotidiano laboral dos jovens arquitetos? Para respondê-la, foram entrevistados 30 jovens arquitetos. A estrutura de análise das respostas foi construída a partir de cinco atributos: flexibilidade, informalidade, captura da subjetividade, impacto na saúde mental e desorganização de classe. Os resultados sugerem a penetração desses atributos no cotidiano laboral dos profissionais que, se não surgiram no atual contexto, encontraram nele terreno fértil para se expandir e justificar. Reconhecemos, entretanto, a existência de formas menos puras (ou híbridas) dessa nova morfologia entre os profissionais entrevistados.
Databáze: Directory of Open Access Journals