COMPRAS CENTRALIZADAS NA SAÚDE
Autor: | Jorge Aperta, Andrea Borges, Diana Cadilha, Francisca Dimas, Cristina Dinis, José Feio, Olímpia Fonseca, Martinha Garcia, Filomena Marques, João Ribeiro, Celina Rodrigues, Cláudia Santos, Carmo Teixeira, Klara Dimitrovová |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Portuguesa de Farmacoterapia, Vol 7, Iss 4 (2016) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1647-354X 2183-7341 |
DOI: | 10.25756/rpf.v7i4.97 |
Popis: | A centralização das compras tem vindo a ser cada vez mais uma tendência estratégica, nomeadamente no setor da saúde. Em Portugal, a SPMS, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E., foi constituída em 2010 como uma central de compras para o setor da saúde. As compras centralizadas podem trazer vantagens, como o aumento da eficiência do processo de compras, mas também desvantagens, como a possibilidade de oligopólio por parte dos fornecedores, gerada pela concorrência imperfeita, e uma resposta mais demorada às unidades mais descentralizadas. Este tema foi objeto de uma reunião de reflexão, que teve como principal objetivo promover um debate sobre aspetos do enquadramento nacional deste processo, desafios da sua implementação, no que respeita aos medicamentos hospitalares, e sugestões de melhoria deste processo. As principais ideias geradas para o sucesso das compras centralizadas indicam que a central de compras deve ser facilitadora e dinâmica e garantir a equidade, segurança, acessibilidade e qualidade dos medicamentos. Deve existir um melhor planeamento e rigor na aquisição dos medicamentos e deve ser criado um sistema de informação integrado que permita a partilha e a comunicação em rede entre a central de compras e as diversas instituições de saúde, fomentando uma política de proximidade. Os profissionais devem ser formados nos procedimentos técnicos necessários para a realização da aquisição dos medicamentos e os farmacêuticos hospitalares devem ser incluídos como consultores no desenvolvimento de alguns procedimentos de aquisição centralizada, em função das necessidades das unidades hospitalares. Por fim, todo este processo deve ser acompanhado de uma constante monitorização, através de uma avaliação anual sobre a racionalidade económico-financeira e vantagens da atividade desenvolvida na perspetiva dos ganhos de qualidade e eficiência, devidamente quantificados e que demonstrem o impacto financeiro alcançado no âmbito da redução da despesa no Serviço Nacional de Saúde. |
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