Comparação da coronariografia de mulheres diabéticas e não-diabéticas com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de ST
Autor: | José Marconi Almeida de Sousa, João L. V. Herrman, Marco Teodoro, Sergio Diogo, Bernardino Bandeira Terceiro, Angelo Amato Vincenzo de Paola, Antonio Carlos Camargo Carvalho |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2006 |
Předmět: | |
Zdroj: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 86, Iss 2, Pp 150-155 (2006) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1678-4170 0066-782X |
DOI: | 10.1590/S0066-782X2006000200012 |
Popis: | OBJETIVO: Comparar o padrão hemodinâmico, angiográfico e a morfologia da lesão aterosclerótica em diabéticas e não-diabéticas com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (AI/IAMSS). MÉTODOS: Dois hemodinamicistas determinaram a presença de lesão aterosclerótica grave, definida como > 70%, a morfologia da placa, de acordo com a classificação da American Heart Association, a presença de circulação colateral e as pressões ventriculares e aórticas. A fração de ejeção foi calculada pela angiografia ou pelo ecocardiograma. RESULTADOS: Em oito anos e meio, foram realizados 645 coronariografias em mulheres com AI/IAMSS. Foram analisadas 593 pacientes (215 diabéticas - 36%). Este grupo diferiu das não-diabéticas nos seguintes aspectos: idade mais alta (61 ± 10,6 x 58,1 ± 11,4), prevalência maior de mulheres pós-menopausa e menor prevalência de tabagismo. Lesão grave em três vasos foi significativamente mais freqüente nas pacientes diabéticas (28% x 10%), assim como vasos totalmente ocluídos: 51 (23%) x 54 (14.3%), p < 0.005.Fração de ejeção < 50% foi mais comum nas diabéticas. CONCLUSÃO: Estes achados confirmam o acometimento difuso da doença aterosclerótica em pacientes diabéticas, assim como maior deterioração da função ventricular, que pode estar relacionada ao pior prognóstico dessa população em curto e em longo prazo. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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