ROTURA DE ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL NA ERA DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR — VALIDAÇÃO UNICÊNTRICA DE 2 ALGORITMOS DE PREVISÃO DE RISCO
Autor: | Andreia Coelho, Miguel Lobo, Ricardo Gouveia, Jacinta Campos, Rita Augusto, Nuno Coelho, Ana Carolina Semião, Alexandra Canedo |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Angiologia e Cirurgia Vascular, Vol 13, Iss 4 (2017) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1646-706X 2183-0096 |
DOI: | 10.48750/acv.99 |
Popis: | Introdução: Atualmente, o aneurisma da aorta abdominal em rotura (AAAr) continua a apresentar uma elevada taxa de mortalidade associada e consequentemente a decisão de prosseguir ou recusar tratamento cirúrgico é extremamente complexa. Os algoritmos de previsão de risco de mortalidade por AAAr desenvolvidos antes da globalização do tratamento endovascular de aneurisma da aorta abdominal (EVAR) em rotura tiveram a sua validade questionada numa era em que quer a cirurgia aberta (CA) quer o EVAR estão disponíveis. Em 2017, foram publicados dois novos algoritmos de previsão de risco, ambos baseados em variáveis clínicas facilmente obtidas e validados numa população submetida quer a CA quer a EVAR. O objetivo deste trabalho foi descrever a evolução da experiência no tratamento de AAAr na nossa instituição e validar a aplicabilidade dos algoritmos supracitados na nossa prática. Métodos: Os dados clínicos de todos os doentes admitidos entre 2010 a 2016 com o diagnóstico de AAAr foram avaliados retrospetivamente e foi realizada análise estatística usando SPSS V.22. Resultados: Foi incluído um total de 71 doentes, 19 dos quais submetidos a EVAR e 52 a CA. Houve um aumento significativo ao longo do tempo de procedimentos de EVAR, e em 2015 a taxa anual de EVAR excedeu a de CA. A população de pacientes submetidos a EVAR e CA é sobreponível em fatores como género, idade e co-morbilidades com exceção do tabagismo, mais comum no grupo EVAR (73,7% Vs 36,5%; p = 0,005). Não foram registrados casos de morte intraoperatória no grupo EVAR, por oposição a 17% no grupo CA (p = 0,049). A mortalidade aos 30 dias atingiu 49% no grupo CA e 31,6% no grupo EVAR (p> 0,05). Vários preditores de mortalidade pré-operatórios foram identificados: tabagismo (p = 0,005), instabilidade hemodinâmica pré-operatória (p = 0,003) e razão internacional normalizada (INR) à admissão (p |
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