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O presente artigo tem como objetivo discutir a construção dos corpos a partir do jogo de imagens produzidas no Instagram, que são intensificadas pelas redes sociais (Instagram) por digital influencers no cenário fitness, mulheres que estão conquistando cada vez mais espaço na internet por produzirem conteúdo do seu cotidiano e que simultaneamente realizam um empreendimento de si, e, desta forma, acabam gerando uma renda financeira que legitima seu discurso para a busca de um corpo saudável. A partir da difusão das redes, o olhar sobre si e sobre o outro impactaram no corpo para ser modelado a um padrão belo, magro, tonificado e jovem que está concentrado na capitalizado, alvo de coação, disciplinado a um padrão, implicando em uma visibilidade e vigilância maior. Contudo, é necessário considerar que há uma mulher mais autônoma e com mais liberdade que monetiza a partir da imagem do corpo com grande poder de influência sobre outros corpos, pois é importante considerar a facilidade que as influencers proporcionam na disseminação de informações sobre determinados produtos, alimentação, etc.; que facilitam a escolha do público devido a variedade do mercado. Assim, a partir de autores da sociologia contemporânea (tais como: Foucault, dentre outros) nosso intuito é compreender como os discursos sobre o corpo contribuem para movimentar um capitalismo de periferia, fundamentado em um empreendedorismo de si, articulado pelas digitais influencers do Baixo Parnaíba Maranhense. |
