Autor: |
Denise Martin, Sergio Baxter Andreoli, Rosa Maria Ferreiro Pinto, Tânia Maria Hourneaux de Mendonça Barreira |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2011 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Revista de Saúde Pública, Vol 45, Iss 4, Pp 693-699 (2011) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
0034-8910 |
DOI: |
10.1590/S0034-89102011000400008 |
Popis: |
OBJETIVO: Descrever condições de vida e sociabilidade de portadores de transtornos mentais graves moradores de cortiços. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo com moradores adultos de cortiços da região central de Santos, SP, realizado em 2004-2006. Foram realizadas observações etnográficas em quatro cortiços e entrevistas semi-estruturadas em profundidade com oito mulheres que conviviam com portadores de transtornos psicóticos. A forma de análise empregada foi a qualitativa fundamentada na Antropologia. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os cortiços apresentaram características específicas quanto à sociabilidade. As dificuldades com os pacientes psicóticos decorriam da quebra mínima das regras mínimas. Em um dos cortiços, uma moradora agia como cuidadora dos pacientes e mantinha contato próximo com o serviço de saúde. Apesar do convívio cotidiano com os portadores, as participantes não possuíam informações sobre o transtorno e os consideravam loucos, nervosos ou mentalmente fracos. Acreditavam que deveriam morar em outro local que não o cortiço. CONCLUSÕES: A população moradora de cortiços não trata os portadores de transtorno psicótico de forma diferente da população geral, devido a desconhecimento, discriminação e estigma. As condições de vida são precárias para todos e não são diferentes para os moradores portadores de transtorno psicótico, exceto para aqueles que residiam na moradia coletiva com maior número de pacientes, organizada em função deles e dependente economicamente de seus benefícios. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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