Complicações da hipertensão arterial na gravidez e a importância da farmacoterapia

Autor: Manuella Alexandre Torres Santos, José Orlando Sousa da Silva, Aldo César Passilongo da Silva, Josiane Vieira dos Santos, Inês Maria Silva Souza Leão, Maurilucio Apolinário Filho, Ray Calazans Silva de Amorim, João José de Oliveira Filho
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia, Vol 3, Iss s.1 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2525-7323
2525-5010
DOI: 10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.31
Popis: Introdução: A gravidez é um estado natural, na qual conceber uma vida é a tentativa de não apagar sua própria existência. No entanto, há algumas mulheres que possuem a probabilidade de desencadear alterações fisiológicas neste período como a Hipertensão Arterial (HA). Existem quatro tipos de HA que causam complicações no período gestacional: a pré-eclâmpsia; a eclampsia; a hipertensão arterial gestacional; e a pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica. Algumas dessas complicações podem levar ao deslocamento placentário, o óbito, e riscos para o feto como alterações do crescimento e nascimento de natimortos. Caso não se tenha uma resposta satisfatória ao controle da HA através de tratamento não farmacológico, existem alguns fármacos anti-hipertensivos utilizados para o tratamento em gestantes como a alfa-metildopa, hidralazina, labetalol e o nifedipino. Objetivo: Demonstrar através de revisão de literatura, as complicações da hipertensão arterial e a importância de sua farmacoterapia. Metodologia: Tratou-se de uma revisão bibliográfica através de buscas eletrônicas nos bancos de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Ministério da Saúde, Google Scholar, utilizando as palavras-chave referentes ao assunto: “hipertensão arterial”, “gravidez”, “farmacoterapia”, “eclampsia”, “atenção farmacêutica” publicados entre 2013 a 2018. Resultados: Por ser uma doença crônica, não transmissível, de difícil adesão ao tratamento e com um alto grau de morbimortalidade, a hipertensão arterial é considerada um grave problema de saúde pública. Os fatores de riscos que podem estar relacionados na elevação da pressão arterial no período gestacional estão ligados a diversos fatores como, por exemplo, a situação socioeconômica, o histórico familiar e a idade avançada. Há uma predominância da HA no sexo feminino, possivelmente interligado a uma variedade de fatores como maior procura das mulheres nos serviços de saúde. No estado do Alagoas foram registrados 39 óbitos maternos decorrentes a hipertensão no período gestacional, registrados entre os anos de 2010 a 2015. É ainda, uma das complicações gestacionais que tem um alto índice de morte materna. Conclusão: A falta de uma conduta adequada para o tratamento da hipertensão arterial na gravidez pode aumentar o grau de complicações materno-fetal, desta forma é imprescindível que mulheres com gestação de alto risco, deem prioridade ao seu tratamento, seguindo rigorosamente o horário que se devem tomar cada medicamento, sob orientação médica, para que haja menos risco de mortalidade materno-fetal. Além do mais, é de suma importância o acompanhamento multiprofissional do profissional farmacêutico, haja vista, o farmacêutico possui a capacidade técnica de orientar sobre os riscos e benefícios dos fármacos utilizados para o tratamento.
Databáze: Directory of Open Access Journals