AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

Autor: Marla Brenda Pires Coimbra, Renata Aparecida Faria de Araujo, Patricia de Lima Lemos, Lorena Araujo Ribeiro, Helen Cristina Fávero Lisboa
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista UniVap, Vol 27, Iss 53 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1517-3275
2237-1753
DOI: 10.18066/revistaunivap.v27i53.2516
Popis: Pesquisas evidenciam sintomas depressivos e de ansiedade entre acadêmicos de enfermagem, que mediante expectativas, desafios e incertezas ao longo do curso, ainda convivem com condições estressantes relacionadas ao paciente, sendo frequente nesse momento, o início do uso de psicofármacos. O estudo teve como objetivo avaliar o uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de Enfermagem. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, que utilizou questionário contendo informações sociodemográficas, econômicas e sobre uso de antidepressivos e ansiolíticos. Realizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson para verificar associação entre as variáveis utiliza antidepressivos/ansiolíticos e sociodemográficas/econômicas. Foram entrevistados 79 alunos e destes, 13 (16,4%) afirmaram fazer uso do medicamento. Em relação ao psicofármaco usado, os ansiolíticos foram os mais citados (52,63%), prevalecendo a prescrição por psiquiatra (46,15%), a maioria fazendo uso diário (92,31%), iniciado a medicação após ingresso na Universidade (61,54%) e nunca realizado alteração da dosagem sem consultar o médico (61,54%). Um percentual de 76,92% assegurou ter conhecimento sobre os efeitos adversos e declararam saber que a remoção do medicamento deve ser feita de maneira gradual (84,62%), no entanto 53,85% afirmaram ter interrompido o tratamento em algum momento sem consultar o médico. Na análise bivariada não houve associação entre as variáveis. Verificou-se a necessidade de ações voltadas para o acolhimento e escuta dos acadêmicos da área de enfermagem em relação aos transtornos depressivos e de ansiedade, e quanto ao uso racional e seguro dos psicofármacos, minimizando o sofrimento mental e as consequências do uso indevido dos fármacos.
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