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A procrastinação faz os estudantes universitários adiarem e atrasarem seus trabalhos acadêmicos, ignorando suas responsabilidades acadêmicas durante todo o período de estudos. No entanto, ainda há poucas pesquisas sobre este assunto e poucos instrumentos validados para os brasileiros, com o objetivo de medir os níveis de procrastinação. O objetivo deste estudo é confirmar a estrutura fatorial da Escala de Procrastinação Acadêmica (EPA). Contou-se com 360 estudantes de graduação, a maioria de universidade privada (56,9%) e do sexo feminino (71,4%). Os resultados mostraram que a EPA possui duas subescalas: adiamento de atividades e autorregulação acadêmica. Esse modelo apresentou melhores índices de bondade, o que significa que na cultura brasileira os fatores subjacentes aos itens são os mesmos de outras culturas (e.g., Peru e Canadá). A análise dos dados por meio da Teoria de Resposta ao Item mostrou níveis de calibração dos itens significativos, isto é, os itens conseguem discriminar as pessoas, assim como apresentam níveis de dificuldade diferenciados para cada categoria de resposta do item. Logo, a estrutura bidimensional segue parâmetros estruturais significativos para adequação aos estudantes universitários brasileiros. |