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O presente artigo propõe trabalhar as noções de história, montagem, ensaio e alegoria em Walter Benjamin e colocá-las em perspectiva às obras do cinema brasileiro contemporâneo Branco sai, preto fica; Batguano e Maranhão 669. Parte-se de tais reflexões para, através da metodologia da constelação crítica benjaminiana, se pensar como o cinema pode, em alguns casos, produzir imagens dialéticas a partir de fragmentos históricos, associados a procedimentos narrativos e estéticos, que vicejam, em suas tramas de montagem, fazer a crítica à miséria social e política brasileiras. Atenta-se ao pensamento audiovisual ensaístico como forma-força profícua para se pensar reflexivamente a história e o próprio cinema, através das modulações de imagens profundas como possibilidade de abertura do mundo e dos sentidos. Palavras-chave: Cinema e História. Cinema Brasileiro Contemporâneo. Arte e Política. |