Avaliação de três esquemas terapêuticos com o antimoniato de N-metil-glucamina no tratamento da leishmaniose visceral no estado do Pará, Brasil Evaluation of three chemotherapeutic schemes with meglumine antimoniate in the treatment of visceral leishmaniasis in the state of Pará, Brazil

Autor: Fernando T. Silveira, Daniela A. Pingarilho, Rosineide R. Duarte, Maria Denise Gabriel, Maria Gorete S. Dias, Maria do Perpetuo Socorro A. Moura, Maria Elizabeth A. Braga, Elaine X. Prestes, Benedito C. Maués
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1993
Předmět:
Zdroj: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Vol 35, Iss 2, Pp 177-181 (1993)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0036-4665
1678-9946
DOI: 10.1590/S0036-46651993000200010
Popis: Avaliaram-se, de forma retrospectiva, três esquemas terapêuticos à base do antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime) usados no tratamento de 43 casos autóctones de leishmaniose visceral (Estado do Pará), observados em crianças de 1 a 12 anos de idade, no período de 1985 a 1990. Dos 43 casos, 28 (grupo A) foram tratados com 40 mg/SbV/kg administrados IV a intervalos de 48 hs, em séries de 15 doses (esquema I); 8 (grupo B) receberam 40mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema II), e 7 (grupo C) receberam 20 mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema III). Considerando que o controle de cura da doença foi essencialmente clínico, admitiu-se que o esquema III representaria a melhor opção terapêutica, em razão de: a) ter promovido taxa de cura equivalente aos esquemas que usaram o dobro dessa dose, b) a relação custo-benefício desse esquema torna-o menos dispendioso, c) pode ser usado durante período mais prolongado, com menor risco de produzir efeitos de toxicidade, e d) não existem, a nível local (Pará), relatos de casos de resistência da doença associados ao uso desse esquema.We have evaluated, in a retrospective manner, three chemotherapeutic schemes with meglumine antomoniate (Glucantime) use in the treatment of 43 autochthonous cases of visceral leishmaniasis in children in the age-group of 1-12 years old, during the period 1985-1990. Of the 43 cases, 28 (group A) were treated with 40mg/SbV/kg given IV at intervals of 48 hours, in courses of 15 applications (scheme I); 8 (group B) were treated with 40 mg/SbV/kg given IV daily during 15 days (scheme II), and 7 (group C) were treated with 20 mg/SbV/kg given IV daily during 15 days (scheme III). With the criteria for cure based essentially on clinical examination, we admited that the scheme III would be the preferred for these reasons: a) it produces the same cure-rate as those schemes which use double this dosage, b) in relation to positive results it is less expensive, c) the scheme can be used for more extended periods, with less risk of toxic effects, and d) there has till now been no evidence of the development of resistence to treatment using this scheme, at least in our particular area of study (Pará).
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